por Catarina Schneider, Igor Almeida, Lucas Peixoto e Mariana Viana
As capitais do país estão ficando
cada vez mais cinzas. O processo de urbanização acelerado segue o ritmo
frenético das grandes metrópoles nacionais. E com Aracaju não é diferente. A
capital sergipana está sendo tomada por selvas de concreto e as áreas verdes
estão cada vez mais inexistentes. Além disso, o trânsito intenso e a poluição
contribuem para prejudicar a qualidade de vida. Por isso, a melhor solução das
pessoas é fugir para as praças, únicos locais em que se tem o contato com o
verde.
Existem grandes praças espalhadas
pela cidade e a equipe do Blog Fotografia UFS resolveu visitar quatro delas
para mostrar o que a população acha das praças e qual a importância delas em
suas vidas.
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Estátua de Camerino |
A primeira foi a Praça Camerino,
localizada no centro de Aracaju, próximo a Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB/SE). Com muitos buracos e muitas paredes pichadas, ela foi a pior das
quatro observadas no quesito ‘beleza’. Segundo o estudante Alan de Brito, a
praça necessita de reformas, bem como maior segurança para evitar a destruição
deste patrimônio e assaltos. “O estado tem que reformar e fiscalizar, o que não
está fazendo. Não há policiais. É muito raro. Por isso, às vezes acontecem
assaltos devido à falta de movimento, principalmente à noite”, afirma.
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Vista geral da Praça Camerino |
Já para a vendedora de milho
possui uma forte identificação com a praça. Mesmo não faturando muito durante o
mês, o local na qual trabalha há 10 anos já faz parte da sua vida. “Eu passei
um tempo sem trabalhar e acabei ficando com depressão. Ai o médico disse para
eu voltar para praça. Eu gosto daqui. Não ganho esse dinheiro todo, mas com o
que eu ganho eu sou feliz porque converso com todo mundo, brinco, o dia passa,
vou para casa, durmo, e no outro dia estou aqui de novo”, conta.
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De todas as praças, essa foi quem teve a menor nota no quesito 'beleza' |
Seguindo o trajeto, a segunda
praça visitada foi a Praça da Bandeira. Localizada também no centro, próxima ao
Colégio Amadeus, seu maior símbolo é a bandeira nacional fincada no meio da
praça. Além da boa estrutura, com parque infantil, a praça também se constitui
como um ponto de comércio ativo. Lá encontram-se lanchonetes, floriculturas e
vendedores ambulantes.
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A bandeira do Brasil se encontra no centro da praça |
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Criança se diverte com o pai |
Segundo o vendedor de flores,
praças são essenciais nas cidades. “Uma cidade sem praça não é uma cidade. Fica
sempre faltando algo importante. Ela trás sombra, lazer e dá até pra meditar”.
Já para o estudante Marcelo dos Santos, o local proporciona um algo a mais. “Já
vim namorar na praça. Aqui é um lugar bonito, com muitas árvores e belas
mulheres.
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Vista geral da Praça da Bandeira |
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Poste de iluminação característico da Pça. da Bandeira |
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Placa da floricultura da praça |
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Floricultura localizada na Praça da Bandeira |
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Ornamento para enfeitar jardins |
Saindo da Praça Bandeira, tomamos
o rumo da mais nova. A Praça Zilda Arms, inaugurada em 1º de julho desse ano
pelo Governador Marcelo Déda e o Prefeito Edvaldo Nogueira. Estava vazia, mas a
sua beleza pode ser destacada nas fotos abaixo.
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Praça leva o nome da sanitarista brasileira Zilda Arms |
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De todas, a praça Zilda Arms é a mais nova |
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Área para o lazer das crianças |
E encerramos a matéria na praça
Tobias Barreto, localizada na avenida Augusto Maynard, no Bairro São José.
Fomos recepcionados pela estátua do saudoso poeta e filósofo sergipano Tobias
Barreto de Menezes. Apesar de bem conservada e arborizada, os cercados onde se
podia encontrar uma grande variedade de aves, estão abandonados e sem nenhum
animal.
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A recepção é feita pela estátua de Tobias Barreto |
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Gaiola onde ficavam os animais |
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Visão panorâmica da Praça Tobias Barreto |
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Praça bem conservada e arborizada |
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