Calçada adaptada após anos com uma inclinação anti-ergonômica. Nota-se a inclinação à esquerda da faixa amarela. À direita, marcação em amarelo e faixa azul para deficientes visuais. |
Segundo o Portal Brasil, acessibilidade “é um termo usado para indicar a possibilidade de qualquer pessoa usufruir de todos os benefícios da vida em sociedade. É o acesso a produtos, serviços e informações de forma irrestrita”. O site do Governo Federal segue as exigências do decreto 5.296/04, o mesmo que, entre outras instâncias, determina as exigências e padrões técnicos urbanísticas que devem ser seguidos por Estados e Municípios.
Cascalhos de obra passeio publico dificultam a locomoção de todos. |
Paliativo que funciona... mas a calçada dificulta. |
É uma sugestão imperativa das legislações de inclusão e das regras da boa convivência na contemporaneidade. No centro de Aracaju alguns mecanismos já existem e passam por uma nova reforma, lenta e gradual, com a finalidade de atender a pessoas com deficiência física, auditiva, visual e mental, ou que tenham alguma dificuldade de locomoção, permanente ou temporaria, gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção, além de gestantes, lactantes e idosos. E para esses indivíduos que se fala quando se fala em acessibilidade.
Com
a aproximação do final de ano, o movimento de pessoas
no centro comercial torna-se mais intenso e essas normas que deveriam
estar garantidas, diferem do que se vê. A maior parte de rampas
de acesso nos passeios e calçadas apresentam desníveis
e obstáculos muitas vezes intransponíveis, como
material de construção impedindo a livre circulação
o livre acesso de cadeirantes e portadores de outras deficiências.
Além disso, o estado descalçado das calçadas e
poças de água impossibilitam o tráfego de
pessoas. As indicações existem, entretanto o acesso
está inviável.
A
vereadora Simone Góis disse que essa reforma está
começando e inclusive a Câmara de Aracaju procedeu à
instalação de elevadores específicos para que a
assistência àquela casa não prejudique o
exercício da plena cidadania de todos.
Algumas
agências bancárias já tomam a dianteira e
apresentam em suas entradas e em seus interiores mecanismos de acesso
aos serviços. A agência da CAIXA Fausto Cardoso,
seguindo a orientação matriz, está completamente
dentro das normas técnicas. Chama
atenção a placa de localização do tipo
“Você está aqui”, em braile, na sua recepção,
e até um bebedouro adaptado. Possui passarela viária
para deficientes visuais e lugar específico de resgate de
deficientes, caso haja algum sinistro.
Mapa da agência para leitura braille: "Você está aqui", informa a placa ao
usuário deficiente visual . Esse é um dos padrões para acessibilidade nos bancos
e em outros serviços públicos.
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O
gerente geral da agência Fausto Cardoso, José Eduardo
dos Santos disse que a iniciativa da Caixa segue às normas da
legislação e está preparada para prestar
serviços a todos, inclusive, mantém, em suas agências,
no mínimo dois funcionários especializados em atender
portadores de necessidades especiais, inclusive com treinamento em
linguagem brasileira de sinais (LIBRAS).
Eduardo lamenta que ainda são poucos os usuários desses serviços específicos. Diz que “Infelizmente, em nossa cultura, o deficiente fica em casa ou aparece acompanhado”, mas vislumbra que, quando os preconceitos forem quebrados, mais e mais pessoas poderão usufruir do serviço, que considera fundamental.
Mas o problema da acessibilidade não se limita ao Centro. Se estende aos demais cantos da cidade e não apenas aos possuidores de alguma limitação física mais acentuada. A dificuldade para a locomoção é flagrante também para quem tem pleno usufruto de sua capacidade locomotora. Abaixo, alguns exemplos de dificuldades para cadeirantes. Mais fotos na galeria.
Para saber mais sobre acessibilidade: http://normasacessibilidade.blogspot.com/
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