Por: Andréa Cerqueira, Julie Melo Braga, Nara Barreto, Tatianne Melo, Verlane Estácio
A qualidade de vida de Aracaju não atrai somente turistas. Basta uma caminhada pelo centro da cidade para perceber como o comércio chinês vem crescendo. Chegaram aos poucos e, hoje, saíram da informalidade e fixaram seus pés no comércio sergipano. A maioria dos chineses que tem comércio na capital é da mesma família ou tem alguma proximidade. De acordo com o funcionário de uma dessas lojas José dos Santos, a instalação dos negócios é fácil e rende bons lucros.
A qualidade de vida de Aracaju não atrai somente turistas. Basta uma caminhada pelo centro da cidade para perceber como o comércio chinês vem crescendo. Chegaram aos poucos e, hoje, saíram da informalidade e fixaram seus pés no comércio sergipano. A maioria dos chineses que tem comércio na capital é da mesma família ou tem alguma proximidade. De acordo com o funcionário de uma dessas lojas José dos Santos, a instalação dos negócios é fácil e rende bons lucros.
O chinês Tanghi |
As mercadorias vendidas são as mais variadas: roupas, objetos eletrônicos, acessórios femininos, como bolsas e cintos. A maioria das lojas de origem chinesa não aceita cartão de crédito, e tem o atacado como principal tipo de venda em relação ao varejo.
Bolsas da loja Ásia Comercial |
Os chineses preferem ficar atrás do balcão, geralmente ao fundo da loja. É o caso de Tanghi, dono da loja Ásia Comercial. Receptivo e simpático em comparação aos seus conterrâneos, ele até posou para uma foto. Já para falar, foi preciso conversar com um de seus vendedores, José Santos.
Segundo o vendedor, Tanghi já esteve em várias cidades do país e tem parente aqui e em Recife. Depois de seu irmão vir para cá, decidiu fazer o mesmo e, há dois anos, estabeleceu seu negócio no centro de Aracaju. Quanto à fiscalização, José diz que os produtos são importados com nota fiscal, por isso nunca tiveram problemas. A loja de Tanghi é de médio porte e possui uma boa quantidade de funcionários. Prova que o comércio está dando bons resultados. Para fixar residência de vez no Brasil, Tanghi já espera o segundo filho brasileiro.
A Lin Comercial, outra loja no mesmo estilo da Ásia Comercial, diferentemente de Tanghi, tem um proprietário chinês muito introspectivo, que limita-se a dar um “bom dia”. Há três anos em Aracaju, Lin já conseguiu abrir uma filial na mesma rua, que fica sob os cuidados de uma prima. A loja vende mais em atacado do que em varejo, já que não aceita cartão de crédito.
Lin Comercial |
Outro sinal do crescente comércio chinês é a famosa pastelaria do Chanli, que de tantos clientes conquistados, já pensa em expandir seu negócio.
Pastelaria do Chanli |
Os primeiros chineses que vieram deram a dica para os outros, que vieram em seguida e que, por sua vez, dão a dica para outros. Assim, em Aracaju, vai crescendo o número de comerciantes chineses, que aqui encontram um lugar propício para seus negócios.
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