terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Lixo: quanto vale ou é por quilo?


No bairro Santa Maria, em Aracaju, dezenas de homens e mulheres sobrevivem da venda do lixo catados nas ruas e no aterro controlado. O sustento familiar em sintonia com a preservação do meio ambiente.

Por Roberto Aguiar, Luiza Cazumbá, Eduardo Ferreira e Shayne Coelho

Para os catadores, o lixo é visto como fonte de renda.
Precisamos também agregar a essa atividade um
valor  de preservação do meio ambiente.

Todos os dias, às 5h da manhã, Carmem Marcelina começa a percorrer as ruas do Conjunto Orlando e do bairro Santa Tereza. Revista todas as lixeiras que encontra pela frente. O que lhe interessa é recolhido. “Tenho que começar cedo, antes que o caminhão do lixo passe”, relata. No final da tarde, retorna com vários metais ferrosos e não ferrosos e garrafas plásticas. Carmem Marcelina nem passa em sua casa para ver seus cinco filhos, segue direto para a Sucata Serevino. O proprietário da sucata, Farley Steel, paga R$2,30 no quilo do alumínio, R$0,60 no quilo das garrafas pet, R$0,20 no quilo do ferro. Carmem fatura em torno de R$200 a R$250 mensais. O sábado é o dia que ela mais fatura, pois recebe a ajuda dos cincos filhos, todos ainda crianças. “Dia de sábado levo eles para passear comigo”, disse.

Diferente de Carmem, Maurício Santos, recolhe o lixo que é comprado pelas sucatas diretamente no Aterro Controlado de Aracaju que está localizado no bairro Santa Maria. O fato de catar diretamente no aterro proporciona uma maior produção. Mauricio fatura entre R$100 a R$150 por semana. “Tudo o que recolho durante a semana eu vendo no sábado”, falou. O jovem tem 21 anos e há cinco trabalha catando lixo.

A atividade de catar lixo e vende-lo às sucatas envolve uma importante parcela de trabalhadores no bairro Santa Maria. A presença do Aterro Controlado é o grande motivador desse processo. Hoje, há três grandes sucatas no bairro. Todos elas bastante movimentadas. A visita da Equipe @F5 há essas três sucatas proporcionou um registro fotográfico que nos obriga a perguntar se atividade de catar lixo deve ser valorizada pelo o que vale seu esforço e sua importância ao meio ambiente ou pelo preço do quilo estipulado pelos donos das sucatas? 

A atividade de catar lixo precisa de uma atenção maior do poder público. Tanto pelo fato de ser o sustento de muitas famílias, bem como por ser uma importante forma de preservação do meio ambiente através do processo da reciclagem.

Há cinco anos catando lixo no Aterro Controlado,
Maurício disse começou a catar lixo por
necessidade financeira.

O resultado do trabalho dos catadores não
pode ser medido apenas por uma balança...
 

...a reciclagem deve ser valorizada como importante
política de  preservação do meio ambiente.

Na Sucata Santa Maria o material recebido é separada,
prensado e depois enviado às fábricas de reciclagem. 

 
           Funcionário da Sucata Severino
      prensa garrafas pet.


Plásticos depois de prensado
pronto para ser encaminhado à
fábrica de reciclagem.
                                   
Centro de Reciclagem de Sergipe recolhe
em torno de 200 a 250 toneladas de sucata
por mês.

Antes de pesar, Carmem Marcelina separa
em sacolas diferentes os plásticos e os ferros.

Enquanto algumas crianças tiveram a oportunidade
de brincar de bonecas...

... outras "brincam" de catar lixo com a mãe. 
 MAIS FOTOS                                   

Igrejas e Altares de São Cristóvão

Por Illton Bispo, Osmar Rios, Wallison Oliveira, Eudorica Luciana e Helder Santos.
São Cristovão é considerada por muitos como um verdadeiro museu a céu aberto. Uma cidade pacata que guarda na sua memória verdadeiros tesouros da arquitetura colonial brasileira. O visitante que anda pelas ruas da cidade, não imagina que elas serviram de cenário para muitas batalhas na época do Brasil colonial que se desenrolaram sob o testemunho silencioso dos seus velhos casarões e de suas igrejas de arquitetura de estilo barroco.
A cidade foi fundada por Cristovão de Barros, em 1590, época que Portugal estava sobre o domínio espanhol. De lá pra cá sofreu sucessivas mudanças, até se firmar no local em que se encontra hoje. E desde 1939, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A beleza dos   monumentos de São Cristóvão estão por toda parte do centro histórico e impressionam, ora pela  imponência ora pela sua simplicidade. Sua arquitetura esplendorosa se manifesta nas fachadas de suas igrejas, que vão desde suas curvas sinuosas, até seus ricos beirais de pedra. E o que dizer da beleza dos seus interiores manifestado nos detalhes e na riqueza dos seus altares.
Igreja e Convento de Santa Cruz (ou Convento de São Francisco)

Vista panorâmica da Igreja e Convento de São Francisco,
localizado na Praça São Francisco, patrimônio da Humanidade.

 Foi através de doações da população local aos padres franciscanos que se deu a construção do conjunto arquitetônico em 1693. No local já funcionou a Assembléia Provincial e serviu com quartel para as tropas do batalhão que combateu os seguidores de Antônio Conselheiro na Guerra de Canudos. A igreja possui quatro arcos em pedra onde forma um pórtico.

Altar-mor da Igreja São Franisco, com entalhamento em madeira,
sustentado por oito colunas torsas em motivos florais

A igreja e de caráter barroca, e composta por dois altares laterais com colunas torsas, entalhes em motivos florais recoberto com uma fina camada de ouro, formam a nave da igreja. A porta  principal possui ombreiras trabalhadas em pedra e folhas almofadadas. E no interior, a capela-principal possui altar com dossel sustentado por oito também com colunas torsas, e com entalhamentos dourados. Já o púlpito e coro também possui balaustrada em madeiramento.

Púlpito-Local onde os padres realizavam seus sermões durante os séculos XVII e XVIII.


Igreja matriz Nossa Senhora da Vitória 
 
 
Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória edificada no início do século XVII.


É o mais antigo monumento tombado pelo Iphan em Sergipe. Sua construção é datada do inicio do XVII, pelos padres jesuítas, ainda na época que o Brasil estava sob domínio de rei Felipe da Espanha, e por muitos anos a igreja foi sede do episcopado. 

Altar- mor da Igreja Nossa Senhora da Vitória, ornamentado
em detalhes florais recoberto com uma fina camada de dourado


Altar- mor de Nossa Senhora da Vitória ao centro, à sua esquerda a
imagem do Sagrado coração de Jesus e a direita, São Cristovão

Em 1608, foi criada a matriz de Nossa Senhora de Vitória, pelo o Bispo da Bahia, Dom Constantino Barradas. Durante a invasão holandesa em Sergipe, sofreu danos irreparáveis e sua restauração foi quase uma reconstrução. Em meados do século XIX, ela passa por outra grande reforma, quando recebe a atual decoração do interior em talha de madeira da escola neoclássica baiana.
Altar da Capela do Santíssimo Sacramento, localizado na lateral esquerda dentro da Matriz.

 Igreja Nossa Senhora do Amparo

Fachada da Igreja Nossa Senhora do Amparo, construída durante o século XVII
Sua construção é datada do final do século XVIII, atribuída aos holandeses, porem há controvérsias. Na época era mantida pela Irmandade de Nossa Senhora do Amparo, composta apenas por homens, sendo extinta em 1902. A partir de1907 passou a ser administrada pelo vigário de São Cristóvão.

Coro da Igreja do Amparo, com emadeiramento original da época de construção
  
Visão geral da nave da igreja Nossa Senhora do Amparo, composta por dois altares laterais e no interior,
a capela-prinipal e com o altar-mor dedicado a santa
A igreja permaneceu quase meio século desativada. Em 1996, foi totalmente restaurada, não só em seus elementos artísticos integrados como também em todo o conjunto arquitetônico, voltando a sua função original.
Um dos altares que formar a nave da igreja, este dedicado a São José

Igreja da Ordem terceira do Carmo
Igreja de Nossa Senhora do Carmo, mais conhecida como Igreja do Senhor dos Passos, datada de 1743

A Igreja da Ordem Terceira do Carmo, mais conhecida como Igreja de Senhor dos Passos, local de peregrinação durante a festa que leva o seu nome. A portada é em cantaria com volutas e estátua, datada de 1743. O interior possui altar-mor em talha de madeira em estilo rococó e seis altares laterais em estilos tardo-barrocos.

Altar-mor de Nosso Senhor dos Passos,localizado no interior da igreja da Ordem terceira do Carmo.

É o mais antigo monumento tombado pelo Iphan em Sergipe. Sua construção é datada do inicio do XVII, pelos padres jesuítas, ainda na época que o Brasil estava sob domínio de rei Felipe da Espanha, e por muitos anos a igreja foi sede do episcopado.


Altar  de Nossa Senhora das Dores em uma das laterais da Igreja do Carmo
  
Gostou? Quer ver mais fotos desses lindos altares e dessas deslumbrantes igreja?
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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Artesanato e Cordel: Encantos Sergipanos

Centro de cultura e arte J. Inácio
O Centro de Arte e Cultura J. Inácio conta com 8 boxes e um show room, espaços onde o turista e/ou sergipanos encontram peças artesanais organizadas por tipologia. Salas de artesanato de palha, de bordados, de cerâmica e derivados são encontrados no Centro. Já o show room é utilizado para as peças de grande porte, como móveis rústicos.
O artesanato exposto no Centro é essencialmente sergipano, critério definido desde sua fundação em 2004 para que o turista tenha garantias de estar adquirindo o artesanato de Sergipe. Ao mesmo tempo, o artesão do Estado tem um espaço específico para divulgação de sua arte. Atualmente cerca de 100 artesãos expõem seus produtos no Centro.
Na sala itinerante está em exposição o Artesanato feito em MDF pelo Ateliê de Marta Menezes e Raquel Gurgel, as peças expostas são de alunas que participam do curso de pintura em madeira, segundo Marta essas exposições são feita duas vezes ao ano, durante o dia das mães e no final do ano.
A professora e também artesã Raquel Gurgel, falou que as turmas são heterogêneas e os alunos não precisam ter habilidades para pintura, “Com um pouco de paciência eles vão aprendendo aos poucos a arte de pintar em madeira”, disse.
O artesanato em exposição é bem diversificado e cada aluna, faz um trabalho singular, são caixas de presente, porta jóia, espelho, porta bolsas, entre outras coisas.


Literatura de Cordéis

Uma das exposições que fica permanente no Centro de Cultura e a dos Cordéis, tendo como responsável o senhor Pedro Amaral do Nascimento. Lá os visitantes podem comprar cordel feito pelo próprio Pedro Amaral e Família, assim também como de outros autores. 
O cordelista veio de Pernambuco e de lá trouxe o dom de fazer as rimas. Faz cordéis desde os treze anos de idade e além de escrever cordéis, também faz oficinas e palestras. “É preciso incentivar a literatura de cordéis para que essa arte não morra”. Falou o cordelista. Uma das oficinas de cordéis ministradas por ele funciona na Biblioteca Epifânio Dórea.
O Senhor Pedro diz ter orgulho do trabalho que faz há 50 anos e acha importante que os mais novos se interessem também por essa arte que segundo ele é fácil de fazer.
“As coisas do mundo não há quem possa entender
Velho ninguém quer ficar
Novo ninguém quer morrer
Como não temos outro jeito
Melhor é viver.

Os cordéis expostos são produzidos também em família, “Surge uma assunto qualquer e logo vira cordel”, disse. Sua filha Izabel Nascimento e sua esposa Ana Santana do Nascimento também escrevem cordéis.
Entre os diversos trabalhos produzidos por Pedro tem um livro dedicado ao Papa João Paulo II, intitulado JOÃO PAULO II E PONTIFICADO DE JOÃO PAULO II. O livro foi enviado ao Papa, e como resposta o cordelista recebeu uma carta de agradecimento do Vaticano em 18 de maio de 2007. Carta essa que ele disponibiliza para quer quiser ver na sua banca de Cordel.









Seus cordéis além de conter assuntos do cotidiano e sobre lendas, tem uma preocupação com a preservação da natureza, saúde, atualidades, entre outros temas.

Alguns dos Cordéis feitos por ele:
·         O dia do professor
·         Paginas da bíblia
·         Quem acende um cigarro esta perdendo um pedaço da vida
·         Paz
·         Aquecimento global         
·     O que é cooperativista?
·         Soldado também é gente
·         A procura da felicidade
·         A didática do cordel
·         A sombra

·         Uma mulher ciumenta
·         Mil vezes ficar solteira
·         O natal de todos
·         Cordel de pai e filha (escrito por ele e sua filha Izabel)
·         As rosas do meu jardim
·         Porque as roseiras têm espinho?
·         História de Aracaju

Um pouco sobre a literatura de cordel

A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizados desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil, que ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba, Sergipe e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.



Rua do Turista: mais uma opção para as compras de fim de ano

Por: Cleanderson Santana, Thais Guedes, Leandro Calado, Maíra Araujo, Sóstina Silva, Ayalla Anjos.
Entrada da Rua 24h que hoje se chama Rua do Turista

A Rua do Turista foi reaberta em novembro de 2010

A antiga Rua 24 horas, localizada no centro comercial de Aracaju com entrada situada na rua Laranjeiras, sempre foi um famoso ponto comercial e turístico da capital sergipana. Inaugurada em 1994, se manteve funcionando a todo vapor durante muitos anos, mas com a chegada de Shoppings Centers na Zona Sul da cidade, a rua acabou sendo abandonada aos poucos, tanto pelos comerciantes como pelos turistas. Com isso, no ano de 2003 a Rua 24 horas, que continha quatorze salas, dois pavimentos, uma sala de cinema, três lanchonetes e uma confeitaria viu suas portas serem fechadas com a promessa de que seria aberto um shopping Center no local. Isso não aconteceu.  O projeto foi esquecido pelas autoridades e pela população que já não lembravam mais da Rua 24 horas. 
A rua do Turista dispõe de lojas de roupas, móveis, informática, bijouterias
No andar de cima, o CEAC, Ponto Banese e o Senac

A gerente Flávia Aragão

O antigo Cinema Vitória ainda não voltou a funcionar

A Rua do Turista também dispõe de lanchonetes e cafés

Em 2009 as obras de revitalização da rua tiveram início. Prevista para durar 150 dias, as obras foram prolongadas por quase dois anos. Assim, no dia 29 de novembro de 2010, finalmente foram reabertas as portas da Rua 24 horas, que agora seria chamada de Rua do Turista. Toda revitalizada, a Rua do Turista abriga hoje dezessete lojas, quatro banheiros adaptados para portadores de necessidades físicas, lanchonetes, cafés, o antigo Cinema Vitória (embora ele não tenha começado a funcionar desde o dia da reabertura do local), um ponto Banese, o Cetro de Atendimento ao Cidadão (CEAC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Há também um palco onde acontecem shows todos os dias ao meio dia, atraindo mais pessoas para o local. “Aqui é sempre bom para tomar uma cerveja, conversar com os amigos e apreciar a beleza do espaço. Eu já frequentava ainda quando era chamada de Rua 24 horas. Sempre tinha eventos que atraíam um bom público, e com essa reforma a rua continua com a mesma essência, só que de cara nova”, conta Alexandre Pessoa, funcionário público e frequentador assíduo do local.
Com a chegada da época do espírito consumidor natalino, os lojistas da Rua do Turista esperam ter um bom lucro com as vendas, como comprova Flávia Aragão, gerente de uma das lojas: “Esperamos muito do mês de dezembro. Para qualquer lojista junho e dezembro são os melhores meses de venda, porque o lucro é maior do que qualquer outra época do ano. Mas acredito que as vendas desse final de ano superem o mês de Junho”. Flávia também aponta uma questão que ainda é um grande problema da Rua do Turista: o anonimato do local. “Aqui ainda é novo, então tem muita gente que não conhece. Apesar de que com o funcionamento do CEAC aqui o movimento tem melhorado e como é final de ano também aumenta um pouquinho. Mas tá faltando muita divulgação para que as pessoas possam vir conhecer a Rua do Turista. E esse é um problema que afeta a todos os lojistas do local.” Ao ser questionada sobre o que falta para movimentar a rua do turista e atrair o público, Alessandra Távora, que é vendedora em uma das lojas, conta que está faltando organização por parte da direção do local para que divulguem melhor.
Além de não ter a divulgação necessária para poder atrair os consumidores, os lojistas da Rua do Turista sofrem com outro problema que acaba prejudicando um pouco as vendas. Mesmo sendo localizada no centro comercial da cidade, as pessoas entram na rua olhando um pouco assustadas para as lojas, por ser um local bonito e as suas lojas serem um pouco mais sofisticadas em comparação a outras que se encontram no centro, como afirma Flávia Aragão. “Existe uma grande diferença das lojas localizadas aqui na Rua 
do Turista para as localizadas no centro comercial, porque as pessoas veem aqui como lojas de boutique e acham que as roupas são caras, por isso às vezes eles passam e não entram nas lojas.” Mas nem todos tem essa visão do local, o que é muito bom, pois ajuda a acabar com esse mito de roupas caras. Como diz a professora Raquel Freitas: ”A rua do turista é legal, porque é mais uma opção de lazer e mais uma opção de compras para mim. Dá para comprar sem enfrentar o sol e o calor. Com certeza mês que vem virei comprar alguma coisa para o natal aqui também”.
A Rua do Turista é acoplada ao Centro de Turismo, que existe há mais de 35 anos e cuja entrada é situada na Praça Olímpio Campos. No Centro de Turismo também funcionam pontos comerciais, o que inicialmente, com a reabertura da Rua 24 horas e agora com a Rua do Turista, se esperava que houvesse um aumento nas vendas, mas isso não aconteceu. “A reabertura não foi significante para a venda de artesanatos no Centro de Turismo. As vendas não melhoraram o que aumentou foi o número de pessoas passado pelo local”, desabafa Irene Aragão vendedora do centro de turismo.
O clima de Natal já está presente 

Irene Aragão, comerciante do Centro de Turismo

O CEAC tem contribuído para aumentar a circulação de pessoas

Com a proximidade do Natal, começam as buscas pelo melhor presente e o que mais couber dentro do orçamento. Assim a Rua do Turista não deve ficar de fora dos locais que você irá pesquisar o melhor preço e o melhor produto para presentear alguém. A Rua do Turista fica aberta das 9h às 18h. E no mês de Dezembro funcionará até às 22 horas.