terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Igrejas e Altares de São Cristóvão

Por Illton Bispo, Osmar Rios, Wallison Oliveira, Eudorica Luciana e Helder Santos.
São Cristovão é considerada por muitos como um verdadeiro museu a céu aberto. Uma cidade pacata que guarda na sua memória verdadeiros tesouros da arquitetura colonial brasileira. O visitante que anda pelas ruas da cidade, não imagina que elas serviram de cenário para muitas batalhas na época do Brasil colonial que se desenrolaram sob o testemunho silencioso dos seus velhos casarões e de suas igrejas de arquitetura de estilo barroco.
A cidade foi fundada por Cristovão de Barros, em 1590, época que Portugal estava sobre o domínio espanhol. De lá pra cá sofreu sucessivas mudanças, até se firmar no local em que se encontra hoje. E desde 1939, é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A beleza dos   monumentos de São Cristóvão estão por toda parte do centro histórico e impressionam, ora pela  imponência ora pela sua simplicidade. Sua arquitetura esplendorosa se manifesta nas fachadas de suas igrejas, que vão desde suas curvas sinuosas, até seus ricos beirais de pedra. E o que dizer da beleza dos seus interiores manifestado nos detalhes e na riqueza dos seus altares.
Igreja e Convento de Santa Cruz (ou Convento de São Francisco)

Vista panorâmica da Igreja e Convento de São Francisco,
localizado na Praça São Francisco, patrimônio da Humanidade.

 Foi através de doações da população local aos padres franciscanos que se deu a construção do conjunto arquitetônico em 1693. No local já funcionou a Assembléia Provincial e serviu com quartel para as tropas do batalhão que combateu os seguidores de Antônio Conselheiro na Guerra de Canudos. A igreja possui quatro arcos em pedra onde forma um pórtico.

Altar-mor da Igreja São Franisco, com entalhamento em madeira,
sustentado por oito colunas torsas em motivos florais

A igreja e de caráter barroca, e composta por dois altares laterais com colunas torsas, entalhes em motivos florais recoberto com uma fina camada de ouro, formam a nave da igreja. A porta  principal possui ombreiras trabalhadas em pedra e folhas almofadadas. E no interior, a capela-principal possui altar com dossel sustentado por oito também com colunas torsas, e com entalhamentos dourados. Já o púlpito e coro também possui balaustrada em madeiramento.

Púlpito-Local onde os padres realizavam seus sermões durante os séculos XVII e XVIII.


Igreja matriz Nossa Senhora da Vitória 
 
 
Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória edificada no início do século XVII.


É o mais antigo monumento tombado pelo Iphan em Sergipe. Sua construção é datada do inicio do XVII, pelos padres jesuítas, ainda na época que o Brasil estava sob domínio de rei Felipe da Espanha, e por muitos anos a igreja foi sede do episcopado. 

Altar- mor da Igreja Nossa Senhora da Vitória, ornamentado
em detalhes florais recoberto com uma fina camada de dourado


Altar- mor de Nossa Senhora da Vitória ao centro, à sua esquerda a
imagem do Sagrado coração de Jesus e a direita, São Cristovão

Em 1608, foi criada a matriz de Nossa Senhora de Vitória, pelo o Bispo da Bahia, Dom Constantino Barradas. Durante a invasão holandesa em Sergipe, sofreu danos irreparáveis e sua restauração foi quase uma reconstrução. Em meados do século XIX, ela passa por outra grande reforma, quando recebe a atual decoração do interior em talha de madeira da escola neoclássica baiana.
Altar da Capela do Santíssimo Sacramento, localizado na lateral esquerda dentro da Matriz.

 Igreja Nossa Senhora do Amparo

Fachada da Igreja Nossa Senhora do Amparo, construída durante o século XVII
Sua construção é datada do final do século XVIII, atribuída aos holandeses, porem há controvérsias. Na época era mantida pela Irmandade de Nossa Senhora do Amparo, composta apenas por homens, sendo extinta em 1902. A partir de1907 passou a ser administrada pelo vigário de São Cristóvão.

Coro da Igreja do Amparo, com emadeiramento original da época de construção
  
Visão geral da nave da igreja Nossa Senhora do Amparo, composta por dois altares laterais e no interior,
a capela-prinipal e com o altar-mor dedicado a santa
A igreja permaneceu quase meio século desativada. Em 1996, foi totalmente restaurada, não só em seus elementos artísticos integrados como também em todo o conjunto arquitetônico, voltando a sua função original.
Um dos altares que formar a nave da igreja, este dedicado a São José

Igreja da Ordem terceira do Carmo
Igreja de Nossa Senhora do Carmo, mais conhecida como Igreja do Senhor dos Passos, datada de 1743

A Igreja da Ordem Terceira do Carmo, mais conhecida como Igreja de Senhor dos Passos, local de peregrinação durante a festa que leva o seu nome. A portada é em cantaria com volutas e estátua, datada de 1743. O interior possui altar-mor em talha de madeira em estilo rococó e seis altares laterais em estilos tardo-barrocos.

Altar-mor de Nosso Senhor dos Passos,localizado no interior da igreja da Ordem terceira do Carmo.

É o mais antigo monumento tombado pelo Iphan em Sergipe. Sua construção é datada do inicio do XVII, pelos padres jesuítas, ainda na época que o Brasil estava sob domínio de rei Felipe da Espanha, e por muitos anos a igreja foi sede do episcopado.


Altar  de Nossa Senhora das Dores em uma das laterais da Igreja do Carmo
  
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