Por: Cleanderson Santana, Thais Guedes, Leandro Calado, Maíra Araujo, Sóstina Silva, Ayalla Anjos.
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Entrada da Rua 24h que hoje se chama Rua do Turista
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A Rua do Turista foi reaberta em novembro de 2010 |
A antiga Rua 24 horas,
localizada no centro comercial de Aracaju com entrada situada na rua
Laranjeiras, sempre foi um famoso ponto comercial e turístico da capital
sergipana. Inaugurada em 1994, se manteve funcionando a
todo vapor durante muitos anos, mas com a chegada de Shoppings Centers na Zona
Sul da cidade, a rua acabou sendo abandonada aos poucos, tanto pelos comerciantes
como pelos turistas. Com isso, no ano de 2003 a Rua 24 horas, que continha
quatorze salas, dois pavimentos, uma sala de cinema, três lanchonetes e uma confeitaria
viu suas portas serem fechadas com a promessa de que seria aberto um shopping
Center no local. Isso não aconteceu. O
projeto foi esquecido pelas autoridades e pela população que já não lembravam
mais da Rua 24 horas.
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A rua do Turista dispõe de lojas de roupas, móveis, informática, bijouterias |
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No andar de cima, o CEAC, Ponto Banese e o Senac |
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A gerente Flávia Aragão |
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O antigo Cinema Vitória ainda não voltou a funcionar |
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A Rua do Turista também dispõe de lanchonetes e cafés |
Em 2009 as obras de
revitalização da rua tiveram início. Prevista para durar 150 dias, as obras foram
prolongadas por quase dois anos. Assim, no dia 29 de novembro de 2010,
finalmente foram reabertas as portas da Rua 24 horas, que agora seria chamada
de Rua do Turista. Toda revitalizada, a Rua do Turista abriga hoje dezessete
lojas, quatro banheiros adaptados para portadores de necessidades físicas,
lanchonetes, cafés, o antigo Cinema Vitória (embora ele não tenha começado a
funcionar desde o dia da reabertura do local), um ponto Banese, o Cetro de
Atendimento ao Cidadão (CEAC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
(SENAC). Há também um palco onde acontecem shows todos os dias ao meio dia,
atraindo mais pessoas para o local. “Aqui é sempre bom para tomar uma cerveja,
conversar com os amigos e apreciar a beleza do espaço. Eu já frequentava ainda
quando era chamada de Rua 24 horas. Sempre tinha eventos que atraíam um bom
público, e com essa reforma a rua continua com a mesma essência, só que de cara
nova”, conta Alexandre Pessoa, funcionário público e frequentador assíduo do
local.
Com a chegada da época do
espírito consumidor natalino, os lojistas da Rua do Turista esperam ter um bom
lucro com as vendas, como comprova Flávia Aragão, gerente de uma das lojas: “Esperamos
muito do mês de dezembro. Para qualquer lojista junho e dezembro são os melhores
meses de venda, porque o lucro é maior do que qualquer outra época do ano. Mas
acredito que as vendas desse final de ano superem o mês de Junho”. Flávia
também aponta uma questão que ainda é um grande problema da Rua do Turista: o anonimato
do local. “Aqui ainda é novo, então tem muita gente que não conhece. Apesar de
que com o funcionamento do CEAC aqui o movimento tem melhorado e como é final
de ano também aumenta um pouquinho. Mas tá faltando muita divulgação para que
as pessoas possam vir conhecer a Rua do Turista. E esse é um problema que afeta
a todos os lojistas do local.” Ao ser questionada sobre o que falta para
movimentar a rua do turista e atrair o público, Alessandra Távora, que é
vendedora em uma das lojas, conta que está faltando organização por parte da
direção do local para que divulguem melhor.
Além de não ter a divulgação
necessária para poder atrair os consumidores, os lojistas da Rua do Turista
sofrem com outro problema que acaba prejudicando um pouco as vendas. Mesmo
sendo localizada no centro comercial da cidade, as pessoas entram na rua
olhando um pouco assustadas para as lojas, por ser um local bonito e as suas
lojas serem um pouco mais sofisticadas em comparação a outras que se encontram
no centro, como afirma Flávia Aragão. “Existe uma grande diferença das lojas
localizadas aqui na Rua
do Turista para as localizadas no centro comercial,
porque as pessoas veem aqui como lojas de boutique e acham que as roupas são
caras, por isso às vezes eles passam e não entram nas lojas.” Mas nem todos tem
essa visão do local, o que é muito bom, pois ajuda a acabar com esse mito de
roupas caras. Como diz a professora Raquel Freitas: ”A rua do turista é legal, porque
é mais uma opção de lazer e mais uma opção de compras para mim. Dá para comprar
sem enfrentar o sol e o calor. Com certeza mês que vem virei comprar alguma
coisa para o natal aqui também”.
A Rua do Turista
é acoplada ao Centro de Turismo, que existe há mais de 35 anos e cuja entrada é
situada na Praça Olímpio Campos. No Centro de Turismo também funcionam pontos
comerciais, o que inicialmente, com a reabertura da Rua 24 horas e agora com a
Rua do Turista, se esperava que houvesse um aumento nas vendas, mas isso não
aconteceu. “A reabertura não foi significante para a venda de artesanatos no
Centro de Turismo. As vendas não melhoraram o que aumentou foi o número de
pessoas passado pelo local”, desabafa Irene Aragão vendedora do centro de
turismo.
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O clima de Natal já está presente |
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Irene Aragão, comerciante do Centro de Turismo |
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O CEAC tem contribuído para aumentar a circulação de pessoas |
Com a proximidade do Natal,
começam as buscas pelo melhor presente e o que mais couber dentro do orçamento.
Assim a Rua do Turista não deve ficar de fora dos locais que você irá pesquisar
o melhor preço e o melhor produto para presentear alguém. A Rua do Turista fica
aberta das 9h às 18h. E no mês de Dezembro funcionará até às 22 horas.
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