quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Fortes chuvas causam estragos no loteamento Profilurb

Por Arli Casas, Dafnne Victoria, Suzanmelila Matos, Taiene Esmerim, Tatiana dos Santos


O temporal que assola a capital baiana há aproximadamente duas semanas, deixaram visíveis estragos nos bairros periféricos de Salvador. O loteamento Profilurb I, situado no bairro de Campinas de Pirajá sofreu com os alagamentos e a falta de infraestrutura, que com as chuvas dificultaram ainda mais a vida dos moradores.
 O histórico de busca por melhores condições de moradia é longo para os moradores da localidade, que desde o seu início sofre com a falta de saneamento básico e estrutura para escoamento das águas provenientes da chuva, entre outras necessidades básicas, como calçamentos nas ruas e acesso as partes altas da comunidade com escadarias danificadas pelo tempo e pelo descaso dos governantes.
 Por possuir um revelo acidentado, não é difícil encontrar na cidade de Salvador a ocupação desordenada do solo, ainda mais se tratando dos bairros da periferia, onde está concentrado mais da metade das construções consideradas irregulares pela Defesa Civil, órgão que tem a finalidade de promover a segurança da população em circunstâncias de desastres.
Entre os estragos causados pelas chuvas na cidade, estão os alagamentos em diversos pontos da capital, deslizamentos de terra de encostas e desabamentos de casas, que foram construídas em locais de risco. O prefeito da capital baiana, João Henrique de Barradas Carneiro, decretou estado de calamidade por 90 dias.

O loteamento
A comunidade Profilurb I existe há aproximadamente 30 anos. Os primeiros moradores que aqui chegaram, encontram o lugar quase que desabitado, um extenso espaço ocupado por matagais.
A moradora Alaíde dos Santos de 75 anos, residente há 27 anos na comunidade, fala que ao chegar para morar no loteamento, a estrutura necessária para habitação era muito pouca e que não havia energia elétrica e rede de esgoto. Serviços esses que foram instalados tardiamente e que até os dias atuais ainda é muito precário. Todo o bairro é cortado pelo rio Camurugipe, grande contribuinte para o alagamento das ruas em épocas de chuva, e que há duas décadas ainda não sofria com a poluição. Nos dias atuais tornou-se um espaço altamente poluído, que pela falta de uma devida rede de esgoto, recebe todos os dejetos domésticos produzidos pelo bairro.





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