terça-feira, 30 de novembro de 2010

Xadrez na Rua da Cultura

por André Teixeira, Adriana Côrtes, Camila Moda e Lorena Ferro


Chatrang persa ou Chaturanga, como era chamado na Índia Gupta do século VI, ou Xiangqi chinês anterior a essa época? Teria sido no Irlanda, Irã, ou Afeganistão? Poderia ter sido durante as conquistas de Alexandre, o grande, ou, ainda, no contato comercial entre civilizações antigas. As possibilidades de uma única origem para o xadrez ficam descartadas diante de tantos antepassados. Mas a origen do xadrez na Rua da Cultura remontam ao seu início, há 10 anos, quando entusiastas do esporte começaram a frequentá-la . 

De lá para cá, todas as segundas-feiras na Rua da Cultura tanto os habitués quanto os esporádicos clientes seus tem, além dos shows musicais, vídeos, peças de teatro e outras intervenções artísticas, tabuleiros de xadrez das 18 às 23 horas.

Passarela do xadrez lotada com habitués e esporádicos jogadores.

Oxente, xadrez?!”. Fabrycio se surpreendeu quando chegou à Rua da Cultura para “escutar música e tomar cravinho na barraca do reggae” e encontrou seis pessoas jogando xadrez, entre eles um amigo da escola que prontamente o convidou a jogar uma partida. Estudante de Letras pela UFS e músico, Fabrycio dy Barros filosofa, "O xadrez é como a vida. Cada lance no tabuleiro é uma passo dado em direção à realização da idéia de vencer". Conversaram muito e jogaram uma longa partida.


Fabrycio e sua namorada: cervejinha, churrasquinho e xadrez, "Combinação perfeita!"


Diferente de Zenon e Demóstenes que jogaram várias partidas ao lado deles com um relógio que era estapeado a cada dois segundos. 

“É para marcar a duração das partidas”. Cada um tem 5 minutos para realizar os lances. Perde quem levar xeque-mate ou o tempo acabar primeiro. São as “partidas relâmpago". Jogam assim porque sempre há um “linha fora” para disputar a próxima com o vencedor da partida anterior na Passarela do Xadrez. Confiram abaixo um vídeo com uma demonstração de uma dessas partidas.



Zenon da Silva Moreira, representante de área de cosméticos, sempre teve curiosidade em aprender, mas só aos dezessete anos, quando veio morar em Aracaju, aprendeu com um amigo e não parou mais. Já foi duas vezes campeão nos torneios realizados durante o Projeto Verão, no Pólo Rua da Cultura. Freqüenta a Passarela desde a Rua Vila Cristina, primeiro endereço do projeto. Em 2006, quando a Rua da Cultura se transformou em Ponto de Cultura e ganhou o apoio da FUNCAJU, EM 2006, é que se formou um grupo mais coeso. Hoje os veteranos não vêm com tanta freqüência. Além da Passarela do Xadrez, Zenon também freqüenta o xadrez da Praça Fausto Cardoso e promove em sua residência aos sábados os torneios “Amigos da Praça”.



Demóstenes, à esquerda, ao perder mais para Zenon, que provoca:
 "Diz aí quem é o professor e quem é o aluno."


Demóstenes Alves Quintela Neto é corretor de imóveis. Aprendeu há 5 anos e desde 2006 freqüenta a Passarela. Sua paixão pelo xadrez surgiu de uma maneira diferente. Conta ele que um dia, em uma festinha na casa de amigos, todos jogavam e ele se sentiu “boiando”. Aí sentou e pediu para que o ensinassem. A partir daí não parou mais. Disputou vários torneios e é também adepto da versão on line. No jogo on line as disputas se dão com jogadores de todo o mundo. Diz ele, “não precisa falar a mesma língua, o xadrez é a linguagem”.

Zenon e Dedé, como Demóstenes é conhecido pelos amigos, disputam muitas partidas, sempre na brincadeira. O máximo que fazem, às vezes, é apostar uma cerveja. “A gente joga apostado na resenha, pra brincar”, diz Dedé. Os dois apostam no caráter lúdico do xadrez e dizem que é um jogo pra se fazer amigos. Zenon afirma que em Aracaju poucas pessoas vivem somente do Xadrez. Existe a Federação Sergipana de Xadrez, mas não dá para sobreviver profissionalmente do esporte. Quem vive do xadrez dá aulas particulares ou em escolas do estado. Mas é uma atividade com a qual não dá pra sobreviver, pois é pouco adotado em escolas, não garantindo a estabilidade financeira. 



Sandra Azevedo e Fábio Ricardo disputam uma partida.
Ao fundo o palco para as apresentações musicais.

Sandra Azevedo é a responsável por trazer o material de xadrez para a Rua. "Trago dois ou três tabuleiros de xadrez, um de War II e as cartas do jogo Magic. Tem sempre gente para jogar, só que o mais procurado é sem dúvida o xadrez". Fábio Ricardo frequenta a passarela a pelo menos 4 anos. Começou a jogar na escola e se apaixonou pelo esporte, já tendo participado de alguns torneios.

Fabrycio observa Zenon e Dedé, impressionado
com a rapidez das jogadas.

O xadrez tem uma história muito rica e agrega em torno de si os mistérios e dúvidas quanto a sua origem. O formato e as regras como vemos hoje, foi moldado entre os séculos XV e XIX. Vários nomes se tornaram famosos, como o francês André Phillidor, o cubano José Raul Capablanca, o lendário norte-americano Bobby Fischer e o russo Gary Kasparov. No Brasil o grande nome do enxadrismo ainda é o de Henrique Mecking, mais conhecido como Mequinho. Conheça alguns atletas sergipanos.


Se depender da Rua da Cultura o xadrez terá sempre um apoiador. Além de levarem os tabuleiros para as edições da Rua da Cultura, a sede do projeto também disponibiliza o material para quem quiser chegar e jogar. "A casa é de todos", como sempre diz o diretor disso tudo, o ator e diretor Lindemberg Monteiro.

Qualidades desiguais

Enquanto algumas áreas de Aracaju recebem belos projetos urbanísticos, na periferia da cidade o que se vê é outro panorama.

Por Alysson, Isabelle e Fabiana.

Bairro jardins, um dos mais belos de Aracaju  

Tendo como slogan “A capital da qualidade de vida”, a cidade de Aracaju encanta turistas de todo o país que lotam seus hotéis nas altas estações e recebe vários elogios de seus visitantes, que atribuem a cidade  com vários adjetivos, dentre eles a beleza, limpeza e a boa hospitalidade de seus cidadãos.

 Orla de Atalaia

Não há quem não se encante com lugares como a orla de Atalaia, com plano arquitetônico moderno, e que lhe dá status de uma das mais belas do país, o calçadão da praia Treze de Julho e o seu belo calçadão que serve de pista de cooper no início do dia e no final da tarde, além de suas belas praças e avenidas bem arborizadas, que dão um charme à cidade.

trânsito na avenida Beira-Mar


rótula da Avenida Hermes Fontes

Todos esses benefícios são em parte oriundos de impostos como o IPTU, que a cada início de ano é cobrado e revertido nas obras de urbanização e outras obras em benefício da população aracajuana. Mas nem sempre isso acontece.

Passeando pela zona norte da cidade, o que se nota é outra realidade que em nada lembra a tal “qualidade de vida” da qual a prefeitura da cidade tanto divulga. Ruas sem calçamentos ou mesmo um plano urbanístico adequado são constantes nesta área da cidade, que muitas vezes não estão muito distantes de áreas como o centro da cidade.

vista da cidade por uma das casas da Rua Cel. José Pacheco Lima

A Rua Cel. José Pacheco Lima, no bairro Santo Antônio enfrenta problemas há décadas. Segundo os moradores da rua sempre existiu uma parte mais alta e outra mais baixa, porém a largura do logradouro era mais larga, e uma obra do sistema de esgoto e encanamento ocorridas nos anos 1980, acabou obstruindo parte da rua, deixando com pouco mais de 1 metro de espessura.


parte mais estreira da Rua Cel. José Pacheco Lima

“Moro aqui há mais de 30 anos, e desde que parte do barranco caiu, nada mais foi feito”, diz o Sr. José Santana, morador da rua .”Em 1996 com as chuvas o barro cedeu mais ainda, e deixou a rua mais estreita”, diz o morador.
  
As chuvas e a erosão, estreitam ainda mais a rua  

Segundo informações dos moradores, a prefeitura os isentou da taxa de IPTU, o que dificulta ainda mais as possíveis obras de benefícios na localidade. Ainda segundo os moradores, com o orçamento participativo a rua teria entrado nos planos da prefeitura, mas depois de uma reunião com o ex-prefeito no início desta década, o assunto nunca mais foi discutido.

Mas há outras áreas da Zona Norte da capital sergipana que sofrem com descasos como este. O que mais chama a atenção nos problemas da Rua Cel. José Pacheco Lima, é por estar localizada em uma área que abriga um condomínio, o Hospital Universitário, emissoras de rádio e televisão.

vista da parte mais baixa da rua

Seus moradores vivem privados de alguns serviços de transporte, como por exemplo não conseguem sequer estacionar um veículo na porta de casa, muito menos chegar com compras mais pesadas.

Outro transtorno é quando algum morador da rua adoece, e tem que ser carregado até uma ambulância,  trajeto feito a pé, já que a mesma não tem como parar em frente a algumas casas.



Apesar da bela vista da cidade a vista dos moradores da Rua Cel. José Pacheco Lima, não lembra beleza em nada.

São casos como este que põem em xeque a tal qualidade de vida difundida pela prefeitura, que beneficia alguns locais rentáveis da cidade.


Bombeiros civis fazem manifestação na Assembléia Legislativa


Foto: Danilo Trindade

Com o intuito de pressionar os deputados a buscar mecanismos que coloquem em prática a lei que obriga empresas privadas a contratarem bombeiros civis, o Sindicato dos Bombeiros Civis de Sergipe realizou na manhã desta terça-feira, 30, uma manifestação na Assembléia Legislativa. Além de apresentarem suas reivindicações para as pessoas que passavam pela Praça Olímpio Campos e os bombeiros entraram no prédio da Assembléia em busca do apoio dos legisladores sergipanos.

Classe reivindica cumprimento da lei federal - Foto: Taylane Cruz


A lei federal 11901, de janeiro de 2009, prevê que os bombeiros civis trabalhem em escolas, hospitais, shoppings, clubes e empresas privadas em geral. Em Sergipe também foi aprovado um projeto de lei (141/09) tornando obrigatória a contração destes profissionais para atuarem em instituições com grande circulação de pessoas.

O projeto, que em Sergipe foi apresentado pela deputada Ana Lúcia, foi aprovado pela Assembléia em dezembro de 2009 e sancionado pelo governador Marcelo Déda em maio deste ano. Apesar disso a determinação tem sido negligenciado e as empresas sergipanas não tem contratado os bombeiros.

Minifestantes dizem que os bombeiros civis são indipensáveis para a sociedade - Foto: Lunna Santos


Os bombeiros civis trabalham na prevenção e combate de incêndios, salvamento terrestre e em altura, atendimento pré-hospitalar, etc. O bombeiro civil Everton Oliveira Alves defende a profissão por considerar sua atuação indispensável na sociedade moderna. “Por trabalhar diretamente com a empresa o bombeiro civil pode atuar de forma mais rápida e garantir a segurança das pessoas nos mais diversos locais”, declara.

Everton Oliveira Alves - Foto: Danilo Andrade


“Além de todas as questões de segurança, esse projeto estimula a geração de empregos, o que é um dever do Estado, por isso tentamos conscientizar a classe política e alertar a população com ações como esta”, conta Cássio Gabos, presidente do Sindicato dos Bombeiros Civis. Ele diz ainda que a classe de empresários acredita que será financeiramente prejudicada e por isso a lei não tem sido posta em prática no estado. “O sindicato continuará atuando junto com a mídia e os órgãos públicos até que o projeto entre em vigor, mesmo que tenhamos que buscar Ministério Público”, anuncia.


Cássio Gabos, presidente do sindicato - Foto: Iuri Max

O presidente do sindicato informa também que Sergipe conta hoje com cerca dois mil bombeiros civis que acabaram não sendo absorvidos pelo mercado, mas eles não são os únicos prejudicados com o descumprimento da lei. “Desde que a lei federal entrou em vigor surgiram em Aracaju três escolas para a formação de bombeiros, mas a procura pelos cursos tem diminuído, já que a classe não tem perspectivas, o que desencadeou o fechamento deles”, afirma Cássio.

Manifestação começou com discursos na Praça Fausto Cardoso - Foto: Lunna Santos

Às 10h30 da manhã os manifestantes se dirigiram à Assembléia Legislativa - Foto: Iuri Max



O intuito de pressão aos deputados é assegurar a aplicação do projeto - Foto Taylane Cruz

Por: Danilo Trindade, Taylane Cruz, Iuri Max e Luna Santos



Idosos desfrutam lazer e tranquilidade na Praça Fausto Cardoso


Foto: Taylane Cruz
Um dos símbolos da cidade, surgido dois anos depois de Aracaju ter sido transformada em capital da antiga Província de Sergipe, a praça Fausto Cardoso passou por uma completa restauração, tendo todos os seus elementos originais recuperados. O espaço público construído em 1857 leva o nome de um dos mais influentes políticos da história sergipana, que se destacou também como jornalista, jurista e escritor. 

Idosos descansam e aproveitam a tranquilidade da praça/ Foto: Iuri Max

Foto: Danilo Trindade

A praça, anteriormente chamada de ‘Praça do Imperador', ‘Praça do Palácio', ‘Praça da República' e ‘Praça Tiradentes', foi batizada de ‘Fausto Cardoso' em 1912. A intenção foi homenagear o deputado estadual assassinado no local em agosto de 1906, durante o episódio conhecido como ‘a tragédia de Sergipe’.
Após anos de sua construção, a praça tornou-se um ponto de referência quando se fala em lazer, tranquilidade e passeio. As pessoas habituaram-se a frequentar a praça e encontram nela um ambiente aconchegante. Mas, apesar de ser um espaço público, o domínio do local fica por conta dos idosos. São eles, em sua maioria, os maiores frequentadores da praça. Seu Francisco Santos é um exemplo disso. Aos 75 anos, aposentado, vai sempre à praça para conversar, fazer amizades. “Venho desde os meus 10 anos. Vivo aqui, manhã e tarde. É minha alegria sentar aqui, tomar a fresca e bater papo com meus amigos”, disse.
Seu Francisco/ Foto: Lunna Santos

Os aposentados João Batista Rezende Sá, 74 anos, e João Gonçalves, 76, são velhos amigos de praça. “Venho aqui e fico sentado relaxando, vendo os monumentos da praça. Adoro conversar com os amigos e ver as pessoas indo e vindo. Sou aposentado, não tenho nada pra fazer em casa mesmo”, declarou seu João Batista.

Seu João Batista e Seu João Gonçalves/ Foto: Iuri Max

João Batista/ Foto: Taylane Cruz

Para José Luis Alves, 71 anos, a praça Fausto Cardoso é um dos melhores ambiente públicos de Aracaju. “Aqui eu tenho paz, me sinto feliz e tranquilo, penso na vida. Paaso o dia aqui. Não me canso deste sossego”, afirmou.

José Luis/ Foto: Danilo Trindade
                                                                                
Por: Danilo Trindade, Taylane Cruz, Iuri Max e Luna Santos

Programa "Ecos em Debate" difunde a importância das questões ambientais

por Lorena Ferro, Adriana Côrtes, André Teixeira e Camila Moda


No ar desde março de 2010 pela Aperipê FM, 104,9, o programa semanal liderado pelo jornalista e professor de produção e recepção de texto Alex Nascimento, leva à comunidade sergipana  todas as segundas-feiras  das 13 às 14h, debates sobre a questões ambientais e ecológicas.

Sede da Fundação Aperipê, casa do programa Ecos em Debate, sede também Aperipê TV e AM . 
Ecos em Debate é voltado exclusivamente para as questões ambientais, e o professor Alex faz  as abordagens dos diversos temas numa linguagem despojada e simples, fator que cativa e atrai quem não tem grande conhecimento no assunto. 

12h49, Alex repassando o texto do programa, recebe a visita de Saulinho Moraes,
apresentador apresenta o boletim diário "De Olho no Mar", um informativo
meteorológico sobre as condições climáticas e marítimas.
O programa é dividido em três partes: Viverde, Dialogando e Pensar Verde. O Viverde traz informações relacionadas a qualidade de vida; Pensar Verde pretende fazer o ouvinte refletir à respeito das diversas questões ambientais; e o Dialogando, espaço voltado às  curiosidades relacionadas ao ecossistema. Para trazer informações de qualidade Alex lê e pesquisa muito, acompanha as principais revistas e sites sobre meio ambiente, além de ler autores que se dedicam à causa.


13h, no ar, Ecos em Debate...

Alex Nascimento e o radialista Mário Sérgio, que comanda
a parte operacional do programa.

No programa desta semana o entrevistado foi o engenheiro Osvaldo Alves do Nascimento FIlho, atual Superintendente da SMTT. 

Convidado da semana, Oswaldo Nascimento. O Superintendente
da SMTT fala ao jornalista sobre Mobilidade Social.

O tema principal foi a Mobilidade Social, onde ambos abordaram temas polêmicos, como  as questões dos mototaxistas aracajuanos e a conscientização das pessoas quanto a poluição através da eliminação de CO2 pelos veículos automotores. Além disso, conversaram sobre o  investimento feito pela Prefeitura na construção de ciclovias e da importância do seu uso não só para o meio ambiente quanto para a saúde do ciclista.  





Tudo isso surgiu de um interesse individual, agora tomou proporções maiores e vai poder chegar a todos os sergipanos. Queremos influenciar o ouvinte a participar, a debater e a, enfim, fazer parte do que é produzido. Nosso foco é fazer o ouvinte entender que há atitudes pequenas do dia-a-dia que, quando mudadas, podem fazer uma grande diferença nas nossas vidas”

  Alex Nascimento


Embora não seja Biólogo nem Geólogo, Alex procura fazer um programa numa linguagem despojada e simples, como forma de cativar cada vez mais ouvintes que não tenham interesse direto no assunto, que se faz presente com maior intensidade e afeta a vida de milhões de pessoas em todo o planeta. Fazer com que o Meio Ambiente seja cada vez mais discutido entre os aracajuanos. 

Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica participa de campeonato no México


 Por Alysson, Fabiana, Isabelle




Ginastas da seleção brasileira fazendo evoluções


A seleção feminina ginástica rítmica participa do pré Pan-Americano. O evento acontece de 30 de novembro a 6 de dezembro em Guadalajara, no México, e será classificatório para os Jogos Desportivos Pan-Americanos de 2011. No Centro Nacional de Treinamento da Ginástica Rítmica, localizado no estádio Lourival Baptista, em Aracaju, Sergipe, a equipe treina todos os dias cerca de 9 horas para obter um bom resultado no campeonato.

Primeiro as meninas se prepararam com a treinadora Tereza Ivanova e com o coreógrafo Jivko Todorov, ambos da Bulgária, escola tradicional na ginástica rítmica. Eles levaram à seleção movimentos novos e diferentes, mas há três semanas, as meninas contam com o apoio da técnica e ex-gisnasta Camila Ferezin. “Esse campeonato no México é uma classificatória, uma seletiva, onde os cinco primeiros países vão participar dos jogos Pan-Americanos o ano que vem”, explica a técnica.


A técnica Camila Ferezin 

Ainda de acordo com Ferezin, as meninas estão prontas para competir, apesar das dificuldades e do desânimo por que passaram após a derrota do mundial classificatório para as Olimpíadas: “acho que elas voltaram desanimadas, estavam despreparadas, fora do peso, e nessas duas semanas, corremos atrás do prejuízo e acho que elas estão firmes assim, dispostas, trabalharam muito, oito, nove horas por dia. Esse tempo que eu estou aqui,  melhoraram bastante”, completa.


A ginasta Larissa Barata


O grupo treinando para o Pan-Americano

A ginasta Larissa Barata, há 10 anos no esporte, disse que espera o melhor da equipe “A gente está treinando bastante, de segunda a segunda praticamente, e se dedicando bastante para obter o resultado”. A atleta, acostumada com desafios, deixou o esporte por algum tempo, mas a saudade das quadras a fez voltar.


“Eu acho que foi uma superação pessoal minha, eu sentia falta de entrar na quadra, competir, então eu me sinto vitoriosa até aqui por ter passado por várias coisas esse anos, pés, peso, essas coisas”, conta. Assim como a técnica, Larissa considera as principais adversárias do Brasil as seleções dos EUA, Canadá e Venezuela. Agora não há tempo mais para nada. “Perto do campeonato é focar na competição”.

Boa sorte para nossa Seleção!



Para a competição, as ginastas ensaiam novos movimentos




sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A moda que acontece no Centro da capital

Por: Andréa Cerqueira, Julie Melo Braga, Nara Barreto, Tatianne Melo, Verlane Estácio

Dos mais básicos aos mais fashions, todo mundo tem alguma relação com a moda. Nos dias atuais, com tantos estilos e tendências, é possível encontrá-la em qualquer lugar, principalmente em centros comercias, como no centro de Aracaju.

Para conhecer as tendências, não é preciso ir a um desfile de moda. A televisão e as revistas servem de vitrine, onde os produtos são expostos e, consequentemente, logo serão desejados. Da televisão para as ruas, o centro da capital sé uma passarela na qual peças de todos os estilos são desfiladas. As lojas de roupas, sapatos e acessórios procuram acompanhar os gostos dos aracajuanos e não perdem tempo. O que se vê no corpo das pessoas, vê-se nas vitrines.
Modelo inspirado na personagem Jéssica da novela Passione
Bolsas a tira-colo, cintos finos, tênis grandes e coloridas, e rasteirinhas são verdadeiros hits. A mídia dita a moda em muitos casos. Os figurinos de telenovelas logo são comercializados e viram objeto de desejo de todos. À exemplo, temos os sapatos usados pelas atrizes da novela global TI-TI-TI já estão na lojas de Aracaju. Os vestidos da personagem Jéssica, de Passione, também. Sem falar nos óculos coloridos do antigo personagem de Fiuk, em Malhação, que ainda estão em alta.
Sapato TI-TI-TI
Nas lojas de sapatos, os tênis coloridos e os sapatos de TI-TI-TI são os que mais têm saído, segundo Herbert dos Anjos, vendedor de sapatos. Os primeiros são os preferidos dos adolescentes. Ainda de acordo com o vendedor, as rasteirinhas de plásticos estão sendo muito procuradas, devido à proximidade do carnaval, por serem leves e confortáveis. Para os clientes, o modelo do calçado é mais importante do que a marca. “A saída desses produtos é muito grande. Assim, logo que acabam, chegam outros para atender a demanda”, explica.
Vendedor Herbert dos Anjos
As rasteirinhas, não só as de plástico, são bastante vendidas nessa época do ano, por causa da chegada do verão. Nessa estação, os produtos coloridos são os mais procurados. Para Sol Melo, seu gosto pessoal e a moda das novelas são suas inspirações na hora de se vestir. Segundo ela, muitas vezes, a moda das novelas influencia seu gosto, então, os dois se acabam se misturando. As revistas e os desfiles também inspiram ela. “Prefiro comprar esses produtos em lojas de departamento. São mais acessíveis e a qualidade também é boa. Nessas lojas, encontro tudo”, conta.
Bolsa e cinto da moda de Sol Melo



1º Encontro Nacional de Corais dos Tribunais de Contas acontece em Sergipe

Por Monique Garcez, Mairon Hothon, Elaine Casado, Adler Berbert e Bruna Guimarães

A música é uma arte que tem o poder de tocar nossas mais profundas emoções, e ela foi o foco principal na manhã de hoje no Tribunal de Contas de Sergipe, que sediou o 1º Encontro Nacional de Corais dos Tribunais de Contas, contando com a participação de grupos dos Estados de Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Santa Catarina e Tocantins. A festividade em comemoração ao primeiro evento do gênero acontecerá até o próximo sábado, dia 27.


Corais de outros Estados inovaram em seus figurinos
e chamaram a atenção do público

O Tribunal de Contas de Sergipe, que neste ano completou 40 anos de existência, é palco de um Encontro Nacional de Corais, que está reunindo mais de 200 coralistas. Há muito tempo o TCE apóia a prática do canto, através do seu coral “Contas em cantos”, formado por funcionários da instituição, que já se apresentaram em diversos eventos sediados por outros Estados.

Coral "Contas em Cantos" do TCE-SE abriu a solenidade com
a apresentação de quatro músicas de seu repertório
Reunir corais dos Tribunais e promover um encontro dessa natureza foi um grande desafio, que começou a se idealizar no coral “Contas em cantos”, como relata o coralista, Edilson Barros: “a iniciativa de promover esse evento foi do nosso próprio coral que após ter se apresentado na cidade de Natal, no ano passado, percebeu a necessidade de promover um encontro com vários outros corais do Brasil”. Para Edilson, a maior satisfação “é poder divulgar uma boa música e ter uma amistosa troca de experiências com nossos amigos de outros Estados”. Já na visão de Paulo César (foto), maestro do coral do TCE, o Encontro “é uma ótima oportunidade para saber o que os outros corais brasileiros estão fazendo, e poder trocar informações”.


Servidor e coralista do TCE-SE,
Edilson Barros
Para o presidente do Tribunal de Contas, o conselheiro Reinaldo Moura, o Encontro foi uma oportunidade para mostrar a população sergipana que o TCE também desenvolve outros tipos de atividades. “Essa iniciativa de se ter um coral é para valorizar o servidor que, no mesmo ambiente de trabalho, pode desempenhar outra atividade. E desta vez, nós tivemos o privilégio de sediar o evento”, finaliza.

Reinaldo Moura, presidente e grande apoiador
do coral do Tribunal de Contas de Sergipe

A plateia estava repleta de coralistas, funcionários do TCE e
de admiradores de corais