terça-feira, 29 de novembro de 2011

Artesanato e Cordel: Encantos Sergipanos

Centro de cultura e arte J. Inácio
O Centro de Arte e Cultura J. Inácio conta com 8 boxes e um show room, espaços onde o turista e/ou sergipanos encontram peças artesanais organizadas por tipologia. Salas de artesanato de palha, de bordados, de cerâmica e derivados são encontrados no Centro. Já o show room é utilizado para as peças de grande porte, como móveis rústicos.
O artesanato exposto no Centro é essencialmente sergipano, critério definido desde sua fundação em 2004 para que o turista tenha garantias de estar adquirindo o artesanato de Sergipe. Ao mesmo tempo, o artesão do Estado tem um espaço específico para divulgação de sua arte. Atualmente cerca de 100 artesãos expõem seus produtos no Centro.
Na sala itinerante está em exposição o Artesanato feito em MDF pelo Ateliê de Marta Menezes e Raquel Gurgel, as peças expostas são de alunas que participam do curso de pintura em madeira, segundo Marta essas exposições são feita duas vezes ao ano, durante o dia das mães e no final do ano.
A professora e também artesã Raquel Gurgel, falou que as turmas são heterogêneas e os alunos não precisam ter habilidades para pintura, “Com um pouco de paciência eles vão aprendendo aos poucos a arte de pintar em madeira”, disse.
O artesanato em exposição é bem diversificado e cada aluna, faz um trabalho singular, são caixas de presente, porta jóia, espelho, porta bolsas, entre outras coisas.


Literatura de Cordéis

Uma das exposições que fica permanente no Centro de Cultura e a dos Cordéis, tendo como responsável o senhor Pedro Amaral do Nascimento. Lá os visitantes podem comprar cordel feito pelo próprio Pedro Amaral e Família, assim também como de outros autores. 
O cordelista veio de Pernambuco e de lá trouxe o dom de fazer as rimas. Faz cordéis desde os treze anos de idade e além de escrever cordéis, também faz oficinas e palestras. “É preciso incentivar a literatura de cordéis para que essa arte não morra”. Falou o cordelista. Uma das oficinas de cordéis ministradas por ele funciona na Biblioteca Epifânio Dórea.
O Senhor Pedro diz ter orgulho do trabalho que faz há 50 anos e acha importante que os mais novos se interessem também por essa arte que segundo ele é fácil de fazer.
“As coisas do mundo não há quem possa entender
Velho ninguém quer ficar
Novo ninguém quer morrer
Como não temos outro jeito
Melhor é viver.

Os cordéis expostos são produzidos também em família, “Surge uma assunto qualquer e logo vira cordel”, disse. Sua filha Izabel Nascimento e sua esposa Ana Santana do Nascimento também escrevem cordéis.
Entre os diversos trabalhos produzidos por Pedro tem um livro dedicado ao Papa João Paulo II, intitulado JOÃO PAULO II E PONTIFICADO DE JOÃO PAULO II. O livro foi enviado ao Papa, e como resposta o cordelista recebeu uma carta de agradecimento do Vaticano em 18 de maio de 2007. Carta essa que ele disponibiliza para quer quiser ver na sua banca de Cordel.









Seus cordéis além de conter assuntos do cotidiano e sobre lendas, tem uma preocupação com a preservação da natureza, saúde, atualidades, entre outros temas.

Alguns dos Cordéis feitos por ele:
·         O dia do professor
·         Paginas da bíblia
·         Quem acende um cigarro esta perdendo um pedaço da vida
·         Paz
·         Aquecimento global         
·     O que é cooperativista?
·         Soldado também é gente
·         A procura da felicidade
·         A didática do cordel
·         A sombra

·         Uma mulher ciumenta
·         Mil vezes ficar solteira
·         O natal de todos
·         Cordel de pai e filha (escrito por ele e sua filha Izabel)
·         As rosas do meu jardim
·         Porque as roseiras têm espinho?
·         História de Aracaju

Um pouco sobre a literatura de cordel

A literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizados desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.
A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil, que ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.
De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba, Sergipe e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.



Rua do Turista: mais uma opção para as compras de fim de ano

Por: Cleanderson Santana, Thais Guedes, Leandro Calado, Maíra Araujo, Sóstina Silva, Ayalla Anjos.
Entrada da Rua 24h que hoje se chama Rua do Turista

A Rua do Turista foi reaberta em novembro de 2010

A antiga Rua 24 horas, localizada no centro comercial de Aracaju com entrada situada na rua Laranjeiras, sempre foi um famoso ponto comercial e turístico da capital sergipana. Inaugurada em 1994, se manteve funcionando a todo vapor durante muitos anos, mas com a chegada de Shoppings Centers na Zona Sul da cidade, a rua acabou sendo abandonada aos poucos, tanto pelos comerciantes como pelos turistas. Com isso, no ano de 2003 a Rua 24 horas, que continha quatorze salas, dois pavimentos, uma sala de cinema, três lanchonetes e uma confeitaria viu suas portas serem fechadas com a promessa de que seria aberto um shopping Center no local. Isso não aconteceu.  O projeto foi esquecido pelas autoridades e pela população que já não lembravam mais da Rua 24 horas. 
A rua do Turista dispõe de lojas de roupas, móveis, informática, bijouterias
No andar de cima, o CEAC, Ponto Banese e o Senac

A gerente Flávia Aragão

O antigo Cinema Vitória ainda não voltou a funcionar

A Rua do Turista também dispõe de lanchonetes e cafés

Em 2009 as obras de revitalização da rua tiveram início. Prevista para durar 150 dias, as obras foram prolongadas por quase dois anos. Assim, no dia 29 de novembro de 2010, finalmente foram reabertas as portas da Rua 24 horas, que agora seria chamada de Rua do Turista. Toda revitalizada, a Rua do Turista abriga hoje dezessete lojas, quatro banheiros adaptados para portadores de necessidades físicas, lanchonetes, cafés, o antigo Cinema Vitória (embora ele não tenha começado a funcionar desde o dia da reabertura do local), um ponto Banese, o Cetro de Atendimento ao Cidadão (CEAC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). Há também um palco onde acontecem shows todos os dias ao meio dia, atraindo mais pessoas para o local. “Aqui é sempre bom para tomar uma cerveja, conversar com os amigos e apreciar a beleza do espaço. Eu já frequentava ainda quando era chamada de Rua 24 horas. Sempre tinha eventos que atraíam um bom público, e com essa reforma a rua continua com a mesma essência, só que de cara nova”, conta Alexandre Pessoa, funcionário público e frequentador assíduo do local.
Com a chegada da época do espírito consumidor natalino, os lojistas da Rua do Turista esperam ter um bom lucro com as vendas, como comprova Flávia Aragão, gerente de uma das lojas: “Esperamos muito do mês de dezembro. Para qualquer lojista junho e dezembro são os melhores meses de venda, porque o lucro é maior do que qualquer outra época do ano. Mas acredito que as vendas desse final de ano superem o mês de Junho”. Flávia também aponta uma questão que ainda é um grande problema da Rua do Turista: o anonimato do local. “Aqui ainda é novo, então tem muita gente que não conhece. Apesar de que com o funcionamento do CEAC aqui o movimento tem melhorado e como é final de ano também aumenta um pouquinho. Mas tá faltando muita divulgação para que as pessoas possam vir conhecer a Rua do Turista. E esse é um problema que afeta a todos os lojistas do local.” Ao ser questionada sobre o que falta para movimentar a rua do turista e atrair o público, Alessandra Távora, que é vendedora em uma das lojas, conta que está faltando organização por parte da direção do local para que divulguem melhor.
Além de não ter a divulgação necessária para poder atrair os consumidores, os lojistas da Rua do Turista sofrem com outro problema que acaba prejudicando um pouco as vendas. Mesmo sendo localizada no centro comercial da cidade, as pessoas entram na rua olhando um pouco assustadas para as lojas, por ser um local bonito e as suas lojas serem um pouco mais sofisticadas em comparação a outras que se encontram no centro, como afirma Flávia Aragão. “Existe uma grande diferença das lojas localizadas aqui na Rua 
do Turista para as localizadas no centro comercial, porque as pessoas veem aqui como lojas de boutique e acham que as roupas são caras, por isso às vezes eles passam e não entram nas lojas.” Mas nem todos tem essa visão do local, o que é muito bom, pois ajuda a acabar com esse mito de roupas caras. Como diz a professora Raquel Freitas: ”A rua do turista é legal, porque é mais uma opção de lazer e mais uma opção de compras para mim. Dá para comprar sem enfrentar o sol e o calor. Com certeza mês que vem virei comprar alguma coisa para o natal aqui também”.
A Rua do Turista é acoplada ao Centro de Turismo, que existe há mais de 35 anos e cuja entrada é situada na Praça Olímpio Campos. No Centro de Turismo também funcionam pontos comerciais, o que inicialmente, com a reabertura da Rua 24 horas e agora com a Rua do Turista, se esperava que houvesse um aumento nas vendas, mas isso não aconteceu. “A reabertura não foi significante para a venda de artesanatos no Centro de Turismo. As vendas não melhoraram o que aumentou foi o número de pessoas passado pelo local”, desabafa Irene Aragão vendedora do centro de turismo.
O clima de Natal já está presente 

Irene Aragão, comerciante do Centro de Turismo

O CEAC tem contribuído para aumentar a circulação de pessoas

Com a proximidade do Natal, começam as buscas pelo melhor presente e o que mais couber dentro do orçamento. Assim a Rua do Turista não deve ficar de fora dos locais que você irá pesquisar o melhor preço e o melhor produto para presentear alguém. A Rua do Turista fica aberta das 9h às 18h. E no mês de Dezembro funcionará até às 22 horas.

domingo, 27 de novembro de 2011

Parkour: a arte de superar obstáculos

Por: Egicyane Lisboa, Emily Lima, Lenaldo Severiano, Liliane Nascimento e Pedro Rocha
A pratica do Parkour pode apresentar vários níveis de dificuldade,
 de acordo com o condicionamento e as possibilidades do praticante


Alongamento que antecede o treino

Superar obstáculos e resgatar movimentos naturais do homem, esses são objetivos do Parkour, prática esportiva criada na França por David Belle e que ganha cada vez mais adeptos em Aracaju. Entre saltos, corridas e escaladas, os praticantes aprendem não só a lidar com o corpo e com os próprios limites, mas também a encarar as dificuldades com disciplina, dedicação e responsabilidade.

                 

Parte do treino guiado, em que os movimentos são
 orientados por um praticante mais experiente.
Em Aracaju, o Parkour começou a ser praticado há pouco mais de cinco anos, o coordenador da Associação Sergipana de Parkour (ASPK), que coordena ainda a associação brasileira, Eduardo Rocha foi um dos pioneiros da prática em Sergipe e afirma que redes sociais, como o Orkut, foram fundamentais para a difusão da prática. Segundo ele, há vários grupos de Parkour formados na cidade e em treinos no fim de semana, que unem vários grupos, muitas pessoas treinam juntas, sem competitividade ou concorrência.
Eduardo Rocha, o Duddu, demonstrando um salto
           
Brenda e Elisandra praticando o treino livre
em que se utiliza a criatividade para completar o percurso
 O Parkour não é considerado um esporte, pois foge à concepção de atividade física com regras e com adversários a serem vencidos. A liberdade do Parkour está, entre outras coisas, na falta regras e na constante adaptação de movimentos à realidade e às capacidades físicas do praticante. A movimentação visa superar obstáculos físicos do dia-a-dia e utiliza capacidades simples, mas que muitas vezes deixam de ser praticadas, como correr, agachar e saltar. Para Eduardo, o Parkour vai além, pois a superação de obstáculos não ocorre apenas no plano físico, mas também no emocional, à medida que ensina a comparar os obstáculos físicos às metas a serem vencidas na vida.
Salto realizado apenas pelos mais experientes
A corrida está tanto no aquecimento,
quanto impulsionando os movimentos
O Parkour ajuda a coordenar
os movimentos em geral
 A prática do Parkour aceita um público muito variado, no que diz respeito à idade e não faz restrição de sexo. As amigas Elisandra Cristina, 14 anos, e Brenda Evellyn, 15, contam que foram apresentadas ao Parkour pelo namorado de Brenda e que se apaixonaram pela prática. Já a estudante de Jornalismo, Taciana descobriu o esporte ao fazer um trabalho para a faculdade e a partir daí começou a praticar também. O mais novo do grupo é Leonardo, de 13 anos, que assim como a maioria, descobriu o Parkour pela internet e logo ficou interessado em praticar
Taciana executando um salto
A reclamação da maioria dos participantes é quanto ao preconceito sofrido, muitas mães, por exemplo, não aceitam a prática, mas o preconceito vai além dos familiares. Eduardo, da ASPK, relata que a população que não conhece o Parkour confunde a pratica com vandalismo: “As pessoas muitas vezes criticam a nossa movimentação e quando você pergunta porquê, elas simplesmente não sabem porque estão fazendo isso, o diferente assusta”.

Os movimentos do Parkour costumam atrair atenção
Eduardo Rocha conta ainda que a polícia já chegou a reprimir os praticantes. “Muitas vezes a gente está treinando numa praça e tem um pessoal usando entorpecentes e a polícia prefere parar a gente que está treinando”, afirma o coordenador da ASPK . Para evitar situações como essa, a associação tem que conseguir através da prefeitura e outros órgão públicos autorizações para a prática em ambientes públicos como praças, espaços públicos para diversão e lazer da população.
Inicio de salto demonstrado a outros praticantes
Os movimentos bem executados dão segurança aos praticantes
Não é saltar sobre um muro, ultrapassar uma árvore ou vencer uma barreira, o Parkour é mais do que isso, pois a disciplina que se aprende e a perseverança que se adquire ensinam aos praticantes que os obstáculos não são apenas físicos. O Parkour é conhecer a si mesmo, ao seu corpo, aos seus limites e usá-los para ser mais forte como pessoa e ser social.
Muitos movimentos são acompanhados pelos colegas que incentivam, encorajam,
dão dicas e provocam em um clima de descontração 


Parkour no cinema e na música
Execução de salto
            Muitos praticantes conheceram o Parkour através do filme B13 – 13º Distrito, estrelado pelo criador da prática, David Belle. O filme conta a história de um jovem que vai tentar acabar com o poder de um chefe do crime num bairro com alto índice de criminalidade, o 13º Distrito. Já na música, o Parkour ganhou destaque em 2006, quando a cantora americana Madonna utilizou a prática em seu clipe “Jump” e em performances da turnê mundial “The Confessions Tour”.



Montagem demonstrando movimentos Lucas Bezerra em um salto


Para conferir o clipe de “Jump” por Madonna é só clicar no link:
http://www.youtube.com/watch?v=Rx0mYN32Kps&ob=av2e
O trailer de B13 – 13º distrito também está disponível no site Youtube:
 http://www.youtube.com/watch?v=Mcmkx1klOpE 

Para mais informações sobre o Parkour em Aracaju, acesse o site da ASPK: 
www.aspk.org.br.
Equilíbrio


Salão Imobiliário movimenta setor de negócios da construção civil de Sergipe

O Salão Imobiliário aquece a economia sergipana com a geração de 200 empregos diretos e indiretos, além da arrecadação de R$ 200 milhões de investimentos no setor imobiliário


Por Andreza, Daniel, Diogo, Edson,  Fabricio, Jefferson





Mais de 12 mil pessoas foram aguardadas no Centro de Convenções de Sergipe (CIC), entre os dias 23 a 27 de novembro, durante a 5ª edição do Salão Imobiliário. O evento, criado em 2007, oferece a oportunidade de o público conferir os melhores e mais sofisticados projetos residenciais, como também de conhecer os grandes lançamentos do mercado imobiliário sergipano. Cerca de 30 novos imóveis serão lançados exclusivamente no Salão Imobiliário, responsável por movimentar o setor de negócios imobiliários em todo Estado.


A expectativa dos organizadores é que o volume de negociações chegue ao valor de R$ 230 milhões, representando um aumento de 15% em relação ao ano passado. Na primeira edição, o valor obtido das negociações imobiliárias foi de R$ 80 milhões, e no ano passo de R$ 200 milhões. Antes da abertura oficial do evento, foi possível gerar mais de 200 empregos diretos e indiretos, além de investimentos no valor de R$ 2 milhões, através de publicidade e montagem dos equipamentos de estrutura.


Nos 30 estandes do evento, distribuídos entre construtoras, bancos de créditos e imobiliárias locais, serão divulgados os principais novos empreendimentos em construção na cidade. A grande maioria dos novos edifícios está avaliada na faixa de preços entre R$ 120 mil e R$ 2,5 milhões, mantendo uma estrutura física semelhante a outras construções locais, que possuem torres residenciais de 12 andares e equipamentos de lazer privativo.

Algumas inovações no setor imobiliário também serão divulgadas ao público, como a construção de prédios que mesclam espaço habitacional e comercial em uma mesma área. Segundo a Associação dos Dirigentes das Empresas do Mercado Imobiliário de Sergipe (Ademi), realizadora oficial do evento, o Salão Imobiliário se consagra como um dos maiores eventos da área da construção civil do Estado. Segundo Gilmara Almeida, assessora de comunicação da Êxito Eventos, que promoveu o salão, ele já é o maior evento econômico do estado. 


“O tradicional Salão Imobiliário sagrou-se no calendário oficial do estado e é o mais aguardado por quem decide comprar um imóvel. Quem faz investimentos no setor imobiliário também aguarda o período do salão para fazer investimentos em imóveis lançados durante o evento que reúne os maiores nomes do setor em Sergipe”, divulga a assessoria de comunicação da entidade, em nota divulgada no site do evento.

Grandes nomes como Cosil, FFB, Casa Nova, Nassal, Felizola, AC Engenharia, Stanza, Impacto, Decide, Tempo imobiliário, Paulo Sousa Imóveis, Valor Imobiliária, Zelar, Tecnoconsult, Santa Maria, Cunha, Norcon, Jotanunes, Engeb, União, Celi, EMPE e Cohab mostrarão para os visitantes as suas mais variadas opções de plantas e lançamentos. O Banco do Brasil, a Caixa,  e o Banese também participam do Salão disponibilizando para os visitantes as diversas opções de financiamentos para a aquisição da casa própria. A Sergás e Prefeitura Municipal de Aracaju também são parceiras que participam do evento.



O público do evento


Davi Pinheiro é um técnico de enfermagem de 30 anos. Juntamente com sua esposa, a técnica de laboratório Simone Pinheiro, de 30 anos, eles buscava seu primeiro imóvel próprio. Simone conta que eles estão casados há sete anos, e todo esse tempo moravam pagando aluguel. Eles acham que esse é um bom momento para comprar um imóvel, porém não possuem um planejamento fechado, já que estavam olhando várias possibilidades de compra.

Liliane Prado (esquerda), Lizandro Machado (Centro), sobrinho Vitor Machado(direita)


Por outro lado, a Design Liliane Prado, de 23 anos, e o Técnico em Manutenção Lizandro Machado, de 28 anos, estavam com um plano de compra bem definido. Eles pretendem se casar “no dia seguinte da entrega do apartamento!”, diz Lizandro. Ambos planejaram o orçamento e estão decididos a morar na Aruana. “Ao chegar ao estande perguntamos logo se tem na Aruana, ou nem entramos”, diz Liliane. Quando perguntada sobre a disponibilidade de opções, a design é bem enfática. “Fico em dúvida com opções boas até demais”, diz.

Já o casal formado pelo empresário José Costa, 40 anos, e Rita de Cássia Costa, 36 anos, tem um perfil bem distinto. Eles são casados há muitos anos e já possuem imóvel próprio. Estavam no salão pesquisando possibilidades de compra, em nenhum lugar definido, apenas para investimento.


Quem trabalha para o público


Gilmara Almeida, assessora de comunicação de uma das realizadoras do evento, conta que muitas pessoas esperam o evento para procurar um imóvel para comprar. De igual modo, as construtoras reservam muitos lançamentos para esse evento. “Facilita por estar tudo num só lugar; é seguro, trânquilo, tem espaço para as crianças” conta Gilmara.  Ela aponta inclusive para os elaborados trabalhos de paisagismo que as construtoras fazem em seus estandes: “Capricharam muito. A cada ano eles se superam na ornamentação”.

Assessora Gilmara Almeida
Gilmara explica ainda que o gráfico de freqüência tem estado dentro do esperado. No primeiro dia de visitas compareceram 1.600 pessoas, e eles esperam um número duas vezes maior a cada dia do fim de semana. “Sábado é o nosso pico. Esperamos entre três e quatro mil pessoas” diz ela.

Porém João Aderbal, corretor de imóveis de 36 anos, está trabalhando no salão e sente um movimento muito fraco. Ele diz que o público não só está menor do que no ano passado, como as pessoas estão reclamando dos preços por achar os imóveis caros. Mas apesar disso, ele acha que as vendas estão indo muito bem, e diz: “acho que o evento está muito bem feito”.