sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

VIII Feira de Livros Didáticos ocorre entre 22 de novembro e 17 de fevereiro

A feira 'Drummond de Andrade' se localiza
na Coroa do Meio
Por Eloy Vieira, Joanne Mota e Monique Garcez

O que você faz com os livros que você não utiliza mais? Guarda? Vende? Troca?

Estas e outras perguntas similares são as que as irmãs e empresárias Magna, Marise e Márcia Melo responderam ao criar as feiras de livros didáticos e paradidáticos ‘Asas de Papel’, ‘Páginas Coloridas’ e ‘Drummond de Andrade’.

Há oito anos, Marise Melo resolveu criar um espaço onde livros didáticos pudessem ser vendidos, trocados ou mesmo doados. Assim, nasceu a feira de livros ‘Drummond de Andrade’, que fica localizada na Rua Construtor Genival Maciel, e é considerada  a maior feira de livros didáticos do Estado.

As irmãs Marise e Magda Melo (da esq. p/ dir.) se ajudam para organizar a feira de livros

São cerca de 3 mil livros trocados durante todo o período
A feira ‘Asas de Papel’, criada por Magna Melo há dois anos, e localizada Avenida Visconde de Maracaju, e a feira ‘Páginas Coloridas’, criada por Márcia Melo este ano, e localizada no Conjunto Inácio Barbosa, são fruto da ‘Drummond de Andrade’, que além de realizar um serviço social, criou uma ação que se tornou tradição familiar.

Com um acervo conservado, as proprietárias explicam que as feiras ocorrem entre os meses de novembro e fevereiro e estão organizadas em três pontos estratégicos da cidade, o que facilita a distribuição dos clientes por região. Elas acrescentam que atualmente possuem um quadro de 13 funcionários distribuídos nos três espaços. Além disso, as feiras possuem dois focos, um comercial, no qual os pais conseguem fazer uma economia de até 60% na compra dos livros didáticos, e outro social, pois o que não é trocada ou vendido é doado à instituições beneficentes como Toca de Assis e Casa Santa Zita.

As estantes de livros estão à espera do grande movimento, que deve começar no próximo dia 15 e segue até meados de Janeiro
“Para mim este é mais que um serviço, pois mesmo comercializando livros usados nós podemos garantir que muitos pais consigam comprar os livros solicitados pelas escolas. E mesmo quando os livros não servem mais para estudo, como é o caso dos livros anteriores à reforma ortográfica, eles podem ser doados e entregues para a reciclagem”, explica Magna.

As estantes estão lotadas de livros didáticos e paradidáticos
As proprietárias informam ainda que as feiras chegam a atender 10 mil pessoas, com um fluxo diário de mais de 200 por dia. “A cada ano a procura pelo comércio alternativo de livro aumenta. Nós possuímos clientes desde a abertura, mas o sucesso das feiras tem garantido a ampliação da procura por “nossos” livros”, acrescenta Magna Melo.

Márcia Dutra trouxe a filha à procura de novos livros didáticos
Márcia Dutra trouxe os livros de sua filha para trocar e achou a ação super inovadora. “Sou do interior de São Paulo, e foi uma amiga que me falou sobre a feira e achei muito interessante ter uma ação como esta em Aracaju. É a primeira vez que venho e trouxe alguns livros que estão em ótimo estado e poderão ser utilizados por outra pessoa. Assim, além de ajudar, também economizo dinheiro”, diz Márcia.

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