quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mercado transmite a realidade do sergipano

Por: Diego Badia, Lohan Montes, Maluh Bastos e Morgana Borges


Vista parcial do Mercado Governador Albano Franco

       O mercado de Aracaju foi erguido em frente ao antigo porto de Sergipe. Com uma arquitetura monumental, toda a construção é divida em três partes: Thales Ferraz, Antônio Franco e o Albano Franco. Em qualquer uma das três é possível se deparar com a cultura e as particularidades dos trabalhadores que os compõem. Cores e sorrisos se misturam com pobreza e sujeira. Um cenário típico de uma obra ‘escanteada’ pelo tempo e pelos poderes de governo – assim como seu povo.
Vista geral do Mercado
A primeira reforma da estrutura - inicialmente de madeira – foi em 1910, dando lugar ao ferro. Dez anos depois, durante as comemorações do centenário da independência do Estado de Sergipe, novas reformas forma feitas, mas apenas na década de 40 ela trouxe para o mercado sua atual forma. A única exceção foi o prédio que serve de abastecimento de frutas e verduras, Albano Franco, construído de 1994 a 2002: uma adaptação do antigo Armazém de Trigo e do Moinho de Sergipe.

A feira de verduras e frutas vista de cima

A rotina do mercado é a mesma de segunda a sábado, das 08hrs da manhã às 17hrs da tarde e aos domingos das 08hr às 12hrs da tarde. Um cotidiano rico em cultura, arquitetura, nativos e turistas. O local de trabalho de centenas de sergipanos permite a interação conseqüente do gosto por trabalhar no ambiente. Apesar de a pobreza cercar os quatro cantos, pode se encontrar muitos sorrisos, o grande burburinho e calor humano que descrevem o dia a dia nos três prédios do Mercado e que deixa qualquer um à vontade.
Estrutura para deslocamento nem sempre é segura
Há também o espaço permanente da Rua da Cultura, onde ocorrem shows com bandas locais, e o grande FORRÓ CAJU, onde é comemorada a época junina com famosas bandas de forró assim como os forrozeiros tradicionais do pé de serra durante toda a segunda quinzena do mês de junho.


Porém, é inevitável frisar também, é claro, os seus contrapontos. O lixo que, muitas vezes incomoda não só os visitantes, como também os trabalhadores são conseqüência da falta de consciência das pessoas, entretanto, não só de visitantes e aqueles que só estão passando. As próprias pessoas que trabalham por lá não respeitam o ambiente e acabam por transformar paulatinamente o mercado em um lugar de provável definhamento futuro.
A displicência com os produtos
Sujeira na área das carnes bovinas
O lixo visto de perto na feira de frutas e verduras
Mas, mesmo com tantas divergências, é quase que impossível resistir às tentações do Mercado de Aracaju. Comida fresca, cores fortíssimas, conversas dinâmicas por onde se anda. O ambiente atrai nativos e turistas e fica até difícil de não se imaginar como seria se a revitalização e a atenção governamental constante fizessem parte do cenário assim como o bom humor e o suor do trabalhador do mercado sergipano.
Vendinha com diversos produtos a preços populares
As cores das pimentas à venda em foco

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

“Um Mergulho no Cinema” no Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira

Núcleo de Produção Digital está localizado no bairro Salgado Filho
Foto: Iuri Max - f /3,5; V 1/60; ISO 200 e lente 18mm

O Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira, conhecido por seu aguerrido trabalho em benefício e estímulo da produção audiovisual sergipana, realizou, dia 19 de outubro, a 8ª edição do projeto “Mergulho no Cinema”.
 
O Núcleo realiza mostras de filmes e também oficinas
Foto: Taylane Cruz - f /3,5; V 1/60; ISO 200 e lente 18mm

À beira da piscina, o público acompanhou atento à sessão de curtas-metragens, realizados por Rodrigo Grota, cineasta, escritor, jornalista, crítico de cinema, presidente-fundador da Kinoarte (Instituto de Cinema e Vídeo de Londrina) e vencedor do prêmio de melhor Direção no Festival de Gramado 2010.

Rodrigo Grota
Foto: Ligier Goes - f /4; V 1/60; ISO 200 e lente 22mm

Foram apresentados três curtas, que fazem parte da Trilogia do Esquecimento . Para a coordenadora do NPD, Graziele Ferreira, foi uma oportunidade ímpar para todos.

“O mergulho encerra com chave de ouro a passagem de Rodrigo Grota, vencedor de Gramado 2010, em Aracaju. Neste período, os alunos ampliaram os horizontes com o olhar aguçado do pessoal da Kinoarte", afirma.

Graziele Ferreira, ao fundo, apresenta o projeto no início da noite
Foto: Danilo Trindade - f /5; V 1/50; ISO 800 e lente 24mm

O público que compareceu à exibição saiu satisfeito. Everlane Moraes, por exemplo, só teve elogios. “O NPD está de parabéns. O Mergulho está cada vez melhor. Frequento o NPD há 4 anos, desde a sua fundação, e fico muito orgulhosa em vê-lo crescer e promover eventos assim”, declarou.

Everlane Moraes
Foto: Lunna Nayana - f /4; V 1/60; ISO 200 e lente 26mm
 
  
Curta Satori Uso em exibição ao fundo
Foto: Lígia Goes - f /4,5; V 1/4; ISO 400 e lente 29mm
Filmes exibidos
Os curtas exibidos fazem parte da “Trilogia do esquecimento”:
Satori Uso - Um poeta das sombras, um cineasta sem filmes e uma musa enigmática. Um "documentário" sobre um poeta que nunca existiu, apresentado por um cineasta imaginário.
Booker Pittman - O curta aborda fases da vida do músico de jazz Booker Pittman, um americano que viajou pelo mundo embalado por música e que passou por Londrina e por outras cidades do Brasil.
Haruo Ohara - A vida e a obra do imigrante, agricultor e fotógrafo japonês Haruo Ohara (1909-1999), contada pela ótica de suas próprias fotografias. Este curta fecha a Trilogia do Esquecimento, de Rodrigo Grota, composta também por Satori Uso (2007) e Booker Pittman (2008).

Os curtas contabilizam mais de 30 prêmios entre festivais nacionais e internacionais, como o Festival de Gramado, por exemplo. O cineasta, Rodrigo Grota, participou do evento. “O Mergulho é um projeto muito bacana, o público de Sergipe é sempre o mais caloroso. Projetos assim estimulam muito a produção audiovisual”, disse.
 Além de assistir a premiada trilogia, o público pôde ouvir os relatos precisos da linguagem, da criação de roteiros e composição de personagens através de um bate-papo com Rodrigo Grota. Ele explicou um pouco sobre o processo de criação e produção dos curtas e como projetos como o Mergulho no Cinema são importantes divulgadores do audiovisual. “Essencial o contato com o público, o Mergulho é um evento bacana. A recepção do público de Sergipe sempre é a mais calorosa”, ressaltou.

Foi realizado um bate-papo ao fim das exibições
Foto: Iuri Max - f /4; V 1/60; ISO 200 e lente 24mm

 Por: Danilo Trindade, Iuri Max, Ligia de Goes, Ligier de Goes, Lunna Nayana.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Eleições 2010: vamos dar um voto para a cidadania!

As eleições brasileiras é mais que eleger alguém a um cargo
público, elas são sinônimo direto da democracia!


Por Joanne Mota
(Imagens e texto)

No domingo, dia 3 de outubro, mais de 120 milhões de brasileiros foram às urnas para exercer, democraticamente, um dos mais nobres dos seus direitos: o voto. A sociedade é chamada a se posicionar sobre o futuro da nação, sobre que caminho tomar, decidir que linha política deverá capitanear o Brasil nos próximos 4 anos.
Maria José e a pequena Beatriz chegan cedo para votar,
e cumprir com seu papel de cidadão.

Neste ano, as eleições 2010, além de mais abrangentes, trouxeram algumas novidades. A primeira delas refere-se à mudança, nos 45 minutos do segundo tempo, sobre quais documentos levar para votar. O Supremo Tribunal Eleitoral (STE) definiu na sexta, vésperas das eleições, que bastaria um documento original com foto para que o brasileiro exercesse sua cidadania.
Está dada a largada na corrida pelo pleito de 2010!

O pleito que teve início às 8h e foi até às 17h, não movimentou somente as opiniões e caminhos que o processo eleitoral teria, discussões em frente das escolas e ambulantes querendo garantir sua sobrevivência disputaram os espaços com o processo que define o destino do Brasil.

Júlio e sua mãe Vana aproveitam as eleições para ganhar um dinheirinho.
Mas diz que votar é muito importante!
É importante dizer que de acordo com a lei, o voto é obrigatório para todas as pessoas que sabem ler e escrever e que tenham entre 18 e 70 anos. Fora dessa faixa etária, o voto é facultativo. Mesmo assim, não faltou brasileiros que quisessem exercer seu voto e participar da escolha que guiará o Brasil nos próximos 4 anos, mesmo com problemas e dificuldades de locomoção.

Vale tudo para não perder o voto.
Sr. João Almeida, sabe quanto custou este direito!


Nessas eleições foram escolhidos seis candidatos, pela ordem: deputado estadual, deputado federal, primeiro senador, segundo senador, governador e presidente.

Quem escolher para mais 4 anos?

É importante destacar que neste ano o STE investiu muito na publicidade sobre a impostância do voto. De acordo com informações do site do STE é preciso que os mais de 130 milhões de eleitores saibam qual a importância de se conhecer os projetos e as propostas que os vários candidatos defendem como alternativas para organizar a vida pública no país. Daí deixar claro que toda a sociedade tem sua reponsabilidade e deve estar ciente do papel que exerce ao ser convocado a praticar a cidadania pelo voto.

Matias fez sua escolha e diz que está aguardando o processo para comemorar!

É  fato que a escolha de cada eleitor é livre e cidadã. Mas para assim se configurar, é necessário basear o voto em convicções e argumentos. Não basta votar por qualquer motivo. É preciso que cada eleitor tenha bons motivos para votar. Receber algum favor pessoal, promessas vazias ou de boa vontade e até dinheiro é crime eleitoral e impossibilita o amadurecimento democrático.
Mesmo com o avanço da conscientização, ainda é possóvel presenciar crimes eleitorais.
Dessa forma estaremos garantindo que o voto seja efetivamente exercício de um direito humano fundamental. E assim, definimos a melhor escolha para o Brasil, a escolha da maioria.

Um vitória que para muitos tem sabor de libertação.
Segundo pronunciamente do STE, nacionalmente o processo se deu de forma tranquila, mesmo ocorrendo casos de urnas com problemas ou apurações de levaram mais de 24 horas. Em Sergipe, seus resultados ficaram conhecidos em menos de 3 horas e vários sergipanos foram às ruas comemorar o resultado de uma eleição.
Sergipanos felizes com a vitória. Marcelo Déda agradece.

Sergipe perde a multicoloridade das bandeiras que balançavam no início do dia e assume uma única cor, a partir das contagem dos votos. Porém, Sergipe também assume o compromisso de cobrar dos vencedores um maior avanço social, econômico, político e cultural.
Naura e José Carlos estão felizes com a vitória
e diz que Sergipe só tem a ganhar!

No final do dia 03 de outubro, Seegipe conheceu seu novo governador. Este que foi eleito pelo voto da maioria. Porém, será que em meio às lágrimas, felicitações, agradecimentos, alegria e muita festa estes sergipanos estão cientes da responsabilidade que assumiram no último dia 3?
Festa nos comitê do PT!

O processo eleitoral já passou, pelo menos para o governo do estado de Sergipe, mas o exercício democrático e cidadão é diário eos sergipanos, bem como os brasileiros, devem ter consciência disso.


Para mais imagens basta curiar aqui!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A melhor idade


SAÚDE PARA A TERCEIRA IDADE DO SÉCULO 21
Senhor José Amauri caminhando pelo calçadão da 13 de Julho.
Foto: Larissa Regina
por Anne Samara, Larissa Regina, Lorena Larissa, Maria Aparecida.
Texto: Larissa Regina, Lorena Larissa.

     Com o passar dos anos mais estudos apontam que os exercícios físicos fazem bem tanto para o corpo quanto para mente, porém é inegável que tais exercícios ajudem ainda mais pessoas que ingressam na terceira idade. Esse grupo, que em geral tem sua saúde física fragilizada por conta, dentre outras coisas, de uma vida cheia de trabalho, procura no exercício físico uma forma de fortalecer seus músculos, evitar doenças cardiovasculares, entre outras enfermidades, que geralmente acometem os idosos.


Idosos praticando cooper nas manhãs aracajuanas.
Foto: Maria Aparecida
Mulher procura manter a forma através da caminhada.
Foto: Anne Samara
Josefa  do Nascimento.
Foto: Anne Samara
     Segundo especialistas, esses exercícios proporcionam uma melhor qualidade de vida para pessoas de todas as idades, mas é de vital importância que haja acompanhamento médico adequado para casa fase da vida, que possa observar a regularidade e os resultados dos pacientes. "Tenho diabetes e problemas do coração e faço caminhada todas as manhãs aqui no calçadão do bairro Treze de Julho há mais ou menos 15 anos". É o que afirma a aposentada Josefa do Nascimento Santos.

Erivaldo Vieira.
Foto: Larissa Regina

     Aqui em Sergipe é possível encontrar um número considerável de pessoas que caminham nos calçadões e praias, principalmente da capital Aracaju, considerada nacionalmente a capital de qualidade de vida. Os pontos mais procurados pelos idosos aracajuanos são: Calçadão da Treze de Julho, Parque da Cidade, Orlinha do bairro Industrial e Parque da Sementeira, este último conta com diversos profissionais de educação física que dão orientação três vezes por semana e passam dicas dos melhores horários, roupas adequadas, uso do protetor solar e ajudam nos alongamentos pré e pós-treinos.

Profissionais que dão assistência gratuita.
Foto: Lorena Larissa
Homem correndo no Parque da Sementeira.
Foto: Lorena Larissa
      A partir dos 40 anos, o ser humano começa um processo de perda de massa óssea, mais conhecida como osteoporose e um acúmulo de gordura, que pode levar a obesidade. O exercício físico age como uma droga que controla e /ou impossibilita o surgimento de doenças. É cientificamente provado que em muitos casos o idoso diminui ou para de tomar a dosagem medicamentosa, substituindo-a por exercícios regulares receitados por profissionais da saúde.

Casal começando os exercícios.
Foto: Larissa Regina
Homem exercitando-se.
Foto: Maria Aparecida
Idoso alongando-se.
FOTO: Larissa Regina
    Apesar de todos os benefícios causados pelas atividades físicas, um dos mais importantes é o que essa nova forma de vida trás  a independência ao idoso que muitas vezes é perdida com o passar do tempo, a saúde mental melhora, além de combater a depressão, muitas vezes causada pela ociosidade da terceira idade.

ALGUMAS DICAS ÚTEIS:

Casal caminhando na Parque da Sementeira.
Foto: Larissa Regina

·         RESPIRAR CORRETAMENTE: O ideal é inspirar pelo nariz, que tem mecanismos para filtrar o ar e permite uma ventilação mais eficiente e segura. Para expirar, o melhor é utilizar a boca, o que torna a troca de ar mais rápida.

·         POSTURA E ALONGAMENTO: Alongue-se, antes e depois de sua seção de exercícios; se o clima estiver frio, faça primeiro um aquecimento leve para então alongar-se, evitando, assim, lesões musculares.

·         PRATICAR EXERCICIOS COM REGULARIDADE: Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular entre 3 e 5 vezes por semana, por  no mínimo 20 minutos.

·         CUIDADO COM OS PÉS: Quando comprar um calçado para caminhadas, prefira os tênis.  Optar por tênis leves, de solado flexível, salto baixo com sistema de amortecimento no calcanhar e amplo espaço para os dedos do pé.

·         ROUPAS ADEQUADAS: Roupas claras e leves são ideais para pratica de exercícios. Evite roupas apertadas que possam comprometer a respiração e os movimentos.

·         ALIMENTAÇÃO E HIDRATAÇÃO: Antes de exercitar-se faça uma refeição leve, à base de frutas e sucos. Hidrate-se bem, antes, durante e após a atividade física. Beba água! Jamais a substitua por refrigerantes.

·         LOCAL APROPRIADO: É muito importante que a caminhada seja realizada em parques ou praças. O terreno plano é recomendado para evitar quedas.

·         HORÁRIOS CERTOS: Os mais adequados são início da manhã, até as 10 horas, e após às 16 horas. Nesses horários, o risco de doenças decorrentes da exposição excessiva ao sol — como câncer de pele — são menores.

·         PROTEGER A PELE: Usar sempre um bom protetor solar na prática de atividades físicas ao ar livre.


    

Até onde vai o seu lixo?

O objetivo principal do trabalho é demonstrar através das fotografias o caminho que o lixo, mesmo que em pequenas quantidades, percorre no dia-a-dia de uma cidade como Aracaju, onde só existe um aterro para atender a praticamente toda a demanda da população da região metropolitana. As fotografias visam também lançar uma segunda ótica sobre a questão da sustentabilidade, pois, mesmo em Aracaju, a ‘capital da qualidade de vida’ o consumo consciente ainda não entrou no cotidiano das pessoas.




Desde a compra de um produto simples e supérfluo, como um pacote de batata frita, percorremos o caminho da embalagem desde o estabelecimento comercial até ao aterro sanitário localizado no bairro Santa Maria. Mais do que localização geográfica, procuramos contextualizar sócio e economicamente a trajetória do lixo. É justamente desta forma que pretendemos chamar a atenção para saber ‘Até onde vai o seu lixo?’. Será que todo mundo pensa aonde vai parar tudo o que descartamos?

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mercado Municipal Albano Franco: variedade e diversidade

Por Adler Berbert, Bruna Guimarães, Elaine Casado, Mairon Hothon e Monique Garcez  



O mercado Albano Franco, localizado no centro de Aracaju, pode ser caracterizado pela sua grande diversidade e variedade de alimentos, formas e cores, além de ser um dos principais pontos turísticos da capital. Como todo ponto turístico que se preze, o mercado central apresenta aspectos característicos da cultura de Sergipe, como sua gente, seus costumes e também seu modo de viver.
Em nossa jornada rumo a este espaço tão amplo e heterogêneo, buscamos mostrar a você, leitor, um olhar diferenciado do que já se conhece do mercado Albano Franco. Através de nossas fotografias, tentamos expor primordialmente a presença da cultura sergipana em tudo que constitui esse lugar, desde as suas mais vivas cores e formas até os seus mais arraigados costumes populares.
A cada momento passado naquele ambiente, pudemos perceber e retratar em filme e cores, diferentes cenas. Umas mais corriqueiras, porém não menos fascinantes, e outras extremamente impactantes. A essas, demos uma atenção especial.
Correndo o risco de ser redundante, a verdade é que não só de comércio vive o mercado. Ele é feito também, senão principalmente, de múltiplas faces, de vida. São essas faces que traduzem a expressão da cultura do nosso povo, pois em cada gesto, em cada olhar, é possível perceber a grandeza do povo sergipano, que a cada dia luta para viver.
É com sorriso no rosto ou mesmo com um radiozinho ligado em meio ao ritmo frenético do mercado que o sergipano vive dia após dia, mesmo que tenha de enfrentar o cansaço de um duro dia de trabalho num cantinho reservado ou a dor das mãos calejadas de ter que diariamente catar o seu sustento.
Já dizia Euclides: “O sertanejo é antes de tudo um forte”. Sem nos atrever a retificá-lo, porém, por tudo o que vimos e sentimos diríamos: “É, Euclides, acho que o sertanejo é, antes de tudo, um sergipano”.


O vendedor prepara o seu produto para depois vender



Sacas de grãos podem ser encontrados em todos
os locais da área térrea do mercado
 
Os variados tipos de pimenta

Enquanto trabalha, o vendedor aproveita para ouvir música

Nem sempre os produtos são expostos de maneira higiênica


Variedade de relógios

Limpeza dos peixes


Concentração durante o corte da carne

Uma visão diferenciada do mercado

E no meio de tanta gente ainda há espaço para a solidão