quinta-feira, 23 de junho de 2011

Segurem o gato preto!

Para a direção da UFS, falta de estrutura do curso de Comunicação Social é "azar"

Por Andréa Cerqueira e Lorena Ferro


Hall de Reitoria ocupado
No dia 31 de maio de 2011, aconteceu na reitoria da Universidade Federal de Sergipe (UFS) uma “reunião” entre o Reitor, Josué Modesto dos Passos Subrinho, e estudantes do Curso de Comunicação Social, com participação de outros cursos e alunos secundaristas. Um dos assuntos tratados foi a precariedade do ensino e a falta de estrutura dos cursos da instituição. O debate ocorreu de forma pacífica, procurando encontrar soluções para os problemas, que em alguns casos o gerente da universidade, informou desconhecer, como falta de banheiros e bebedouro no Departamento de Comunicação Social.

A reunião foi também uma ótima oportunidade para os vestibulandos que visitaram a Universidade durante a Semana de Graduação conhecerem a realidade do local onde pretendem estudar. O estudante do Colégio Estadual Atheneu Sergipense, Giovane Mangueira, que cursa o primeiro ano do ensino médio diz que está ciente das péssimas condições do curso e concorda com a reivindicação: "Vim aqui para saber um pouco mais sobre a qualidade de ensino oferecida. Estou triste pois, apesar de querer fazer Jornalismo aqui, estou pensando em sinceramente ir para uma universidade particular. Sei que será caro, mas terei um ensino de qualidade.  Não tinha noção de como a situação está grave." Até para os futuros universitários é incompreensível uma habilitação em Jornalismo, pertencente ao curso de Comunicação, não ter os equipamentos suficientes para a prática, e faltar professores para até 12 disciplinas no período letivo!

Militantes do Coletivo Enecos em reunião
Foi perguntado ao Reitor o motivo de o Curso de Comunicação Social ter 18 anos de existência e as melhorias terem sido quase inexistentes. Para o Magnífico, o Departamento teve alguns azares.
"Vocês têm azar", explicou Josué Modesto, Reitor
 Quem sabe uma oração contraria um espelho quebrado ou um gato preto? Dizem que quando se quebra um espelho se tem sete anos de azar... Vai ver a culpa foi do gato! Segurem esse gato então! Foi, portanto, cansados de ouvir desculpas, que os estudantes idealizaram a campanha ‘Chega de Migalhas’, para afirmar que pequenas melhorias não adiantam. Desculpas descabidas só fazem com que haja desilusão de um desenvolvimento concreto na instituição. “Chega de tantas desculpas, os estudantes não aguentam mais”, esse é um trecho do apelo dos estudantes.
Verdades estampadas na camisa do estudante
 Raiane Souza, estudante do 3º período de Audiovisual, também desabafa sobre os problemas que vêem acontecendo: “O curso está em péssimas condições, só tem sete câmeras fotográficas no departamento, já aconteceu de minha turma ter que dividir o uso das câmeras com outras, inclusive passamos um mês e uma semana com dez maquinas fotográficas por pessoa e estou completamente frustrada em relação ao curso. A justificativa dada pelo Reitor quando questionado sobre outros cursos e o porque de alguns com menos tempo em relação ao nosso estarem em melhores condições, a resposta dada foi que nós tivemos alguns azares... Esperava mais da Universidade.”

Porta de entrada ao gabinete do reitor

A coordenação da mobilização  teve a participação da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOS), entidade que sempre pauta a qualidade da formação do comunicador. Agatha Cristie, estudante de jornalismo e membro desta entidade,  diz: "Já esperávamos esta resposta, o Reitor precisa tomar uma posição, é lamentável termos que ouvir piadas em relação ao debate”. 

"Educação de qualidade é algo intrínseco para a formação do profissional. Como se pode cobrar qualidade quando não se tem? Com isso há uma geração de mão de obra desqualificada, implicando na qualidade da informação passada através dos meios midiáticos", lamenta a estudante.
Assinaturas para serem levadas ao Ministério Público Federal
Por detrás da militância
Apoio de vários coletivos
Estudante desabafando sobre as problemáticas da UFS
"Eu não aceito nem migalhas nem promessas,
 já sofri e tenho pressa! Cheg de licitação"

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Forró Caju continua à todo vapor


Por Daniel Nascimento

Banda Passarada do Ritmo abre
apresentações no palco principal.
Petrucio Amorim
O Forró Caju já é considerado o maior festejo junino do estado de Sergipe. São dezenas de artistas que se revezam durante 12 dias de festa. Seja no palco Principal, Luiz Gonzaga, no Alternativo, Gerson Filho, ou no Arraial, a animação e os ritmos nordestinos embalam o público.

Nessa terça-feira, dia 21, a noite começou ao som da banda Passarada do Ritmo. Logo depois, Petrúcio Amorim sobe ao palco Luiz Gonzaga para animar os casais. A Banda Fogo Na Saia fez os casais dançarem com seu forró romântico. A noite acabou com a apresentação da banda Calcinha Preta, debaixo de uma leve chuva.
Fogo na Saia bota os casais para
dançar com sue forro romântico
Calcinha Preta fecha a noite 

Músicos sergipanos são destaque
no palco Alternativo
Aqueles que preferem mais sossego ou uma música mais regional podem conferir durante toda a noite shows de bandas sergipanas no palco Gerson Filho. Próximo ao palco alternativo também fica o Arraial, com apresentação de quadrilhas e trios nordestinos.








Confira a programação dos próximos dias

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cores e festejos

por Fabiana Molina

Não há quem não se encante com as formas e cores que envolvem os festejos juninos.
Em Estância, interior de Sergipe, o Concurso da Rainha do São João 2011 agitou a cidade e revelou a riqueza dos vestidos típicos costurados artesanalmente. Um desfile de muita alegria e charme. As meninas estancianas não escondiam a grande expectativa de serem aclamadas Rainha do São João.
Além dos charmosos trajes dos brincantes, Estância aprumou-se com bandeirolas e muitos outros adornos.
E o que falar  do Barco de Fogo? Surpreendentemente encantador! Pelo barulho, pela velocidade, pelo tamanho, pelo lindo rastro de fogo que corta a principal rua cidade.
Sensações só sentidas e experimentadas nesta típica festa junina nordestina.
Tradições passadas de geração em geração que continuam a encher de encanto as lindas noites do mês de junho.


















sexta-feira, 17 de junho de 2011

Alunos da UFS e Infonet celebram parceria em projeto de fotografia

Texto e Fotos da Infonet



Os estudantes tiveram o convívio com a rotina diária de uma redação de portal de notícias e a realidade social
17/06/2011 - 07:38

A estudante Fabiana Molina em atividade (Foto: Portal Infonet)
Uma parceria de sucesso, durante quatro semanas estudantes de Comunicação da Universidade Federal de Sergipe (UFS) participam de um projeto de jornalismo fotográfico junto ao Portal Infonet. Durante quatro terças-feiras, um grupo de estudantes se revezava nas pautas juntamente com os repórteres do Portal para captar as imagens mais importantes das pautas diárias. O objetivo era que os estudantes percebessem e tivessem o convívio com a rotina diária de uma redação de portal de notícias.
De acordo com a editora do Portal Infonet, Raquel Almeida, receber futuros colegas de profissão na redação é sempre gratificante, por que a troca de experiências é positiva para as duas partes.  Ela informou que a equipe do Portal adorou a experiência, por que o fato de ter uma pessoa responsável somente pelas imagens facilita o trabalho do repórter e faz com que a qualidade do trabalho aumente. Com os fotógrafos, cresceu o número de galerias e flagrantes também foram possíveis.
Os estudantes André e Andréa
“Acatamos a ideia do projeto da professora Beatriz Colucci em trazer os alunos uma vez por semana para nossa redação pensando em trocar conhecimentos, e isso foi o que aconteceu! Quem mais ganhou com esta parceria foi nosso leitor”, diz a editora do Portal Infonet, Raquel Almeida.
De acordo com a professora de fotojornalismo da UFS, Beatriz Colucci, a Universidade nunca vai conseguir reproduzir as condições do mercado, já que este não é seu papel principal.
"Acredito que temos sim que oferecer as condições técnicas para o exercício profissional na área e propiciar meios para uma análise crítica dos discursos e construções imagéticas que povoam as mídias contemporâneas. A realidade do mercado e a rotina de produção jornalística só os bons profissionais da redação podem ensinar com propriedade. Conseguimos, através de uma parceria com a Infonet, mostrar isso a cinco jovens aprendizes da fotografia e do
Daniel Nascimento preocupado em não perder um registro
jornalismo, e tem sido uma experiência enriquecedora e, penso, inesquecível para os que dela participaram", destaca.
Para a coordenadora do projeto Dayse Grazielle , a equipe da Infonet foi muito receptiva e ajudou o tempo todo, até porque as dúvidas surgiam a toda hora pela falta de experiência. “A Infonet nos deu uma grande oportunidade de experimentar o que aprendemos em sala de aula, trocar experiências com os repórteres e principalmente de viver o cotidiano do jornalismo online. A turma está amando essa experiência, ainda mais porque todos são apaixonados por fotografar e essa oportunidade nos ajudou a superar o medo de não atingir o nível esperado pela equipe da Infonet”, ressalta.
A estudante jornalismo Andréa Cerqueira disse que conhecer o corre e corre de uma redação foi muito importante. “Conhecer a rotina como ela funciona, a correria, o deadline da matéria foi surpreendente. Enquadrar a foto e fazer rapidamente para colocar ainda na mesma hora, essa experiência foi muito legal. Fizemos a cobertura das chuvas no mês passado e foi bem difícil, uma das fotos mais bonitas que tirei foi em um conjunto na zona sul da cidade que estava bem alagado”, conta.
Segundo o estudante de jornalismo André Teixeira a dinâmica foi o mais difícil na hora de captar as imagens. “Essa dinâmica de ter a agilidade para poder capturar a foto da forma mais rápida possível para não precisar do tratamento de um software foi o grande desafio para nós que estamos tendo a experiência de cobrir matérias jornalísticas”, informa.
Andréa e a coordenadora do projeto Dayse Grazielle
Já o estudante Daniel Nascimento diz que a experiência das semanas que passou na Infonet foi imensurável. Ele acrescenta que aprendeu o que normalmente só via na teoria. "Na universidade, os professores sempre dizem que temos que estar preparados para tudo. Que como jornalistas passaríamos por momentos de sair de uma favela para o palácio. Eu passei por isso literalmente. No primeiro dia na infonet fui para uma invasão no Santa Maria e depois ao Ministério Público, sem esquecer das pautas na sede do Sintese e na assembléia dos professores, no Instituto Histórico. A equipe da Infonet também é ótima. Aprendi algumas coisas, ri de outras e conheci lugares que normalmente não teria ido", relata.

"Este foi o terceiro projeto que o Portal Infonet fez com universidades do estado, mas o primeiro voltado para fotografia. A experiência além de aproximar a redação da Universidade, faz com que o aluno escolha sem erro a área que quer seguir", complementa Raquel Almeida.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Espírito esportivo

 Por Andréa Cerqueira


Local das provas de Pólo Aquático
Na terça-feira de maio, 19, no Parque Aquático Zé Peixe, foram realizados partidas de Pólo Aquático dos Jogos Escolares da TV Sergipe 2011.
Momento que gera maior vibração por partes dos atletas
Dentre as três partidas que ocorreram na noite, os pais se faziam presente na torcida. Os jovens atletas entre 14 e 18 anos, mostraram garra, muitas vezes até exigida pelos pais.
Única mulher como técnico de um dos times
A primeira partida entre colégios da rede particular foi acirrada, com diferença mínima de pontos. A segunda ocorreu da mesma forma e também entre escolas particulares. A ultima foi entre rede pública e privada, mostrando a superioridade, que de certa forma foi colocada na “água” . A rivalidade entre as duas escolas eram percebida até na arquibancada. Entretanto a rede pública saiu vitoriosa dessa competição, mostrando que a falta de sungas padronizadas e ônibus próprio da escola não influencia no esporte, ao contrário dá mais força pela busca da vitória.
Técnico dando instruções
Mas não é sempre que ocorrem competições de Pólo Aquático no Estado. Segundo Claudia Regina Bentes, mãe de um atleta, e esportista, falta incentiva para com o esporte que força de certa forma os pais patrocinarem para que seus filhos possam competir. O que se faz necessário  ter essas competições, ainda na concepção de Claudia, pois os esportes ajudam o aluno a centrar o desenvolvimento do equilíbrio.
Momento do passe
Os Jogos são realização da Federação Sergipana de Desportos Escolares, da Confederação Brasileira de Desportos Escolares e da TV Sergipe, contando com o apoio do Governo de Sergipe. Tendo como maior destaque na IX edição dos Jogos Escolares, o espírito esportivo.
Meninos parecem golfinhos na piscina
Juiz suspendendo jogador

Disputa da bola

Paralização em frente a um gol

Tentativa de "barrar" passe

Jogador "correndo" para fazer o gol

Olhos atentos na bola
Intervalo técnico